quarta-feira, 27 de maio de 2009 - por Mirian

Mais um aniversário

Vou relatar agora sobre mais um aniversário, o meu! Completei 25 anos no dia 25, não é poético, isso? Além de só acontecer uma vez na vida! A comemoração começou na sexta-feira quando minha irmã me acordou às 7:30 da manhã com uma caixa de doughnuts cheios de velinhas. Eu ia viajar à noite e ela no dia seguinte e não íamos nos ver no dia 25, foi surpresa mesmo!

Passamos o fim de semana em Toronto por causa de um evento da igreja adventista de língua portuguesa. Nosso coral cantou e ficamos lá o dia todo conhecendo vários brasileiros, portugueses e outros. O pessoal foi muito legal, todos nos acolheram muito bem. Infelizmente a viagem foi muito corrida, apenas vimos a CN Tower e Niagara Falls, mas não pudemos subir na torre, nem fazer o tour das cataratas. Uma pena. Estamos considerando como se não tivéssemos ido lá, vamos ter que ver tudo de novo. De qualquer maneira, mesmo tendo tido uma visão bem superficial da cidade, ainda acho Montreal bem mais charmosinha, bem mais bonita.

No sábado levei um tombão na escada da igreja o que zuou muito meu pé. De volta em Montreal decidi ir ao médico ver direito o que tinha acontecido, pois a enfermeira do disque-saúde me disse que eu precisava de uma radiografia pra ter certeza da gravidade. Pois bem, nunca vi coisa mais complicada. Tudo bem, ainda não tenho assurance maladie, sabia que talvez teria que pagar para pedir reembolso depois, mas as coisas poderiam ter sido bem mais simples. Como se já não bastasse ir ao médico no dia do aniversário, tive que ir no dia seguinte também. Fui à clínica da UdeM, passei na consulta, aluguei as bengalas e peguei uma guia para fazer o raio X, em outro lugar pois lá não tinha. Como dependia de carona, tive que voltar no dia seguinte à clínica de radiografia pra ter certeza que meu pé não estava quebrado, confiando apenas no que o radiologista veio me falar, pois se eu quisesse uma cópia do exame teria que pagar mais ainda. Voltei à clínica da UdeM onde a fisioterapeuta enfaixou meu pé confiando que não estava quebrado, sem ver nenhum papel, que coisa mais estranha, né? É isso, pé enfaixado no mínimo até sexta-feira, tentando andar de muletas, mas dói demais no sovaco, ou suvaco, ou melhor, nas axilas. Até agora gastei quase $100, mas o Desjardins me garantiu reembolso, menos mal.

Quando de fato pude comemorar meu aniversário já era de tardezinha, agradeço pelas lindas presenças e lindos presentes. Um deles foi o jogo Twister, mas nem vou colocar foto aqui senão o pessoal vai ficar bravo de mostrar o cofrinho e outras posições desconfortáveis. Infelizmente meu pé não me deixou brincar, mas espero em breve poder me divertir com ele, mesmo depois de ficar mais velhinha.

sexta-feira, 22 de maio de 2009 - por Thiago

1 ano

Esse lanche do Tim Hortons aí ao lado foi comprado (e comido) há exatamente um ano, no dia que eu cheguei aqui em Montreal, na condição de residente permanente do Canadá, AKA imigrante. É isso mesmo que vocês estão deduzindo, caros amigos. Hoje completo um ano da nova vida aqui.

É verdade que essa data é disputada entre mim e Mirian, pois chegamos juntos aqui só em 15 de agosto, com casa alugada e tudo o mais, mas para mim a data de 22 de maio de 2008 foi de extrema importância para mim, pois neste mesmo dia já tirei meus documentos, comecei a procurar por um emprego e todas as coisas que uma pessoa normal e com todos os direitos precisa fazer para se manter em algum lugar. Há um ano, a mudança completa da minha vida estava dando seu primeiro passo concreto.

De um ano pra cá, muita coisa aconteceu: dormi de favor, fiquei sem ter onde dormir, fiquei sem a chave de casa, fiquei completamente desesperado nas primeiras entrevistas de emprego por telefone, fui pra entrevista de emprego sem relógio e não sabia que hora entrar, comprei [mais] um notebook, troquei o notebook por outro novo depois de duas semanas, visitei amigos antigos, conheci novos [e grandes] amigos, me desfiz de alguns que achei que eram amigos, desmarquei meu retorno para o Brasil por conta de um emprego quase certo, remarquei meu retorno ao Brasil pois o emprego não deu certo, me casei no Brasil, voltei pra cá com a Mirian, mudamos para nosso apartamento alugado, mobiliamos a casa, arrumei meu primeiro emprego, conheci a neve, aprendi a esquiar, chorei de saudades da família, fui mandado embora do emprego por conta da crise, recebi seguro-desemprego, arrumei outro emprego (muito melhor que o primeiro) e mais um montão de outras coisas que aconteceram entre estas, que não tem como lembrar neste post, mas que vão ficar impressas no coração pra sempre.

Valeu a pena tudo isso, até agora? Não tenho a menor sombra de dúvidas que sim! Eu sempre soube para onde estava vindo e o que eu encontraria pela frente, e acho que essa é a maior dica que eu posso dar a todos que estão querendo dar esse passo: estude, junte informação, se informe em detalhes. Quanto mais você souber, menos vai sofrer e achar que veio parar em um barco furado. Nem tudo são flores quando se imigra, e ter essa consciência é o primeiro grande passo para o sucesso.

De resto, tudo é festa! Eu sou apaixonado por esse lugar aqui e só posso agradecer a Deus pela oportunidade que Ele me deu de estar aqui hoje, com todas as metas alcançadas para o primeiro ano. Que venham muitos mais.

Mas o tempo passa rápido viu... estou ficando velho...

Salut!

quinta-feira, 21 de maio de 2009 - por Thiago

Trip pra New York - III (Final)

Acordamos no último dia com uma missão: gastar dinheiro. Não porque a gente tenha muito dinheiro pra gastar, muito pelo contrário, mas ir para New York e não aproveitar os great deals que encontramos lá é quase um pecado. Logo de manhã fomos passear no Queens mesmo e a Mirian fez as devidas compras na loja da Victoria's Secret, tanto pra ela quanto pra enviar ao Brasil pra fazer uma graninha (não pra ela, infelizmente), e depois comprou algumas coisas para amigos da Universidade. Passamos em uma loja de baratezas e eu comprei algumas roupas e um chinelo (que ficou pequeno, de novo).

Saindo do Queens, indo para Manhattan, rumamos diretamente para o paraíso das compras: Canal St, Chinatown. Lá encontramos a versão novaiorquina da 25 de março, com todo o tipo de bugigangas a baixíssimo preço. Não teve jeito, compramos roupas, bolsas, acessórios... uma loucura só, e isso porque eu nem quis ficar olhando para os eletrônicos, pois eu precisaria deixar todo o meu salário por lá.

Compras devidamente feitas, fomos para a Strand Bookstore, que é nada mais, nada menos, que o maior sebo do mundo. Tem noção da loucura que é lá? Pra gente com apetite por livros como eu e Mirian, dá pra ficar olhando livro lá os três dias de viagem, mas fiquem calmos que não fizemos isso. Saindo de lá passamos pela Max Brenner, Chocolate by the Bald Man, um restaurante especializado em chocolate. Não ficamos muito lá pois a minha esposa estava prestes a ter um treco com aquele cheiro invadindo nossas mentes.

Mirian estava doida para conhecer o Conservatory Garden, que fica na parte norte do Central Park, então fomos pra lá. Para minha agradabilíssima surpresa, o parque fica na altura do Harlem, o primeiro dos bairros negros de New York. Tenho que admitir que é a primeira vez que me sinto desagradavelmente em perigo aqui no hemisfério Norte. Parecia outro planeta, com todo mundo olhando de cara feia pra você...que medo. Mas chegamos ao parque, e ele é bem interessante, mas seria ainda mais se as flores estivessem melhor cuidadas. Tiramos várias fotos e fomos embora, pois a fome já estava apertando (além da dor nos calcanhares). Pegamos uma linha do metrô que passa por baixo do Central Park e descemos novamente na 42nd St, mas dessa vez rumamos para a 46th St e 9th Ave, pois lá era o nosso último destino: o restaurante vegetariano Zen Palate. Comemos um super sandubão vegeta e fomos embora pra casa, arrumar as coisas e partir.

A volta foi bem mais tranquila, mas não menos cansativa. Paradas, fronteiras e sobe-e-desce de ônibus a noite toda, mas nada disso foi suficientemente forte para me impedir de trabalhar logo de manhã, duas horas depois de chegar em casa. Fazer o que né? Vida de imigrante é isso aí: quer passear? Tem que ralar!

Aguardem porque este verão ainda tem mais trips programadas pra gente, e vocês vão ficar sabendo de tudo.



Salut!

quarta-feira, 20 de maio de 2009 - por Thiago

Trip pra New York - II

O segundo dia de viagem foi bem mais tranquilo, mas não tinha como ser diferente. Meus pés, mais precisamente os calcanhares, estavam doendo demais por conta da caminhada do dia anterior, mas não tinha como ficar em casa e deixar o feriado passar voando pela nossa frente, então lá fomos nós andar denovo.

Mas antes da peregrinação, fomos tomar um super-ultra-mega brunch na casa da Carol e do Diego, que são amigos da Mirian de longa data, e agora amigos meus também. Esse casal colombiano é muito gente boa e preparou um café da manhã colombiano pra gente. Eu vou ser sincero com vocês: acho que foi o melhor café da manhã aqui na América do Norte até agora, e não pela quantidade de comida, mas sim pela qualidade. Além de tudo, o papo foi muito agradável e posso dizer que agora tenho mais novos amigos. Muito bom.

Logo após o lanchinho, fomos pra Manhattan (novidade né?), mais especificamente no M&M's World na Times Square. É impressionante a quantidade de coisas que se consegue inventar em cima de uma bolinha de chocolate, e os caras aproveitaram cada oportunidade para criar produtos e mais produtos. Saindo de lá fomos comprar moletons de frio, porque o dia não estava lá essas coisas e também queríamos aquela blusa clássica do I Love NY. Pesquisando o preço das blusas nas lojas, acabamos comprando na barraquinha na rua que era quase a metade do preço. Claro né?

Antes de sair da Times Square ainda passamos na loja da Toys R Us, que é a maior loja de brinquedos do mundo. Tem até um T-Rex lá dentro que bota medo em muito marmanjo (eu incluído). Saindo de lá, fomos então para a 34th street ver preços de roupas mas elas estavam bem caras para o nosso humilde bolso de imigrante canadense, o que nos levou a sair de lá rapidinho, mesmo porque eu quase já não conseguia caminhar. A Mirian tentava arrumar um lugar pra gente sentar, mas isso só fazia a gente andar mais ainda, mas como nada nessa vida é só fracasso, essa caminhada me fez conhecer uma escada rolante de madeira, na Macy's, além do Madison Square Garden. Muuuuito interessante, hehehe.

Enfim rumamos de volta para a Times Square para tomar um lanchinho na Pax, que é uma lanchonete saudável onde a Mirian já trabalhou quando morou lá. Eita comida gostosa aquela viu? Saindo de lá demos outra passada rápida na loja da M&M's pois eu estava na dúvida se ia comprar alguma coisa de lá ou não. No final, o mão-de-vaca aqui não levou nada :)

Para finalizar o dia, antes de ter as pernas quase quebradas, fomos andando pela quinta avenida, passando pelo Rockefeller Center, pela loja de bonecas American Girl até a loja da Apple, que é parada obrigatória para infomaníacos como eu. E se alguém aí está achando que a crise econômica está freando esse pessoal, devia ver como aquela loja estava abarrotada de gente procurando iPods, iPhones e iMacs.

Voltamos para casa e descansamos um pouco, mas lá pelas 11 da noite fomos até East Village tomar Bubble Tea, mas tivemos que levar para viagem porque a lanchonete estava quase fechando, mas sem problemas, pegamos nossa encomenda e voltamos pra casa. Já estava na hora de sossegar um pouco antes de ser obrigado a ir para um hospital amputar as duas pernas. Ainda tínhamos a segunda-feira para dar uma passada final no que faltou.



(continua...)

Salut!

terça-feira, 19 de maio de 2009 - por Thiago

Trip pra New York - I

New York City é uma cidade sensacional! Mas em alguns momentos chego a pensar que ela é sensacional demais para se viver. A coisa lá não pára nunca. Este final-de-semana foi feriado do dia dos patriotas aqui no Canadá e aproveitamos para dar um pulo nessa essa loucura em forma de cidade por três dias.

Essa foi a primeira vez que não fui absolutamente bem tratado na entrada da fronteira americana. O agente fez perguntas do tipo "você já foi preso?" e coisas do tipo. Pow! Só porque eu entrei no posto aduaneiro todo descabelado de dormir no ônibus? Sacanagem hehehehe. Passamos sem maiores dificuldades, e é isso que importa.

Chegamos às 5:30 da manhã e às 10:30 já estávamos batendo perna na rua. Fomos andar na Brooklyn Bridge, no Pier 17 (South Street Seaport), no Ground-Zero, no Bowling Green, no Battery Park, no sul da Broadway, no Soho, na Greenwitch Village e finalmente no Hudson River Park. Acreditem quando eu digo que isso é muita coisa para se fazer andando em um dia só, mas todo turista maluco que se preze tem que fazer exatamente assim, sofrendo a cada passo.

Voltamos para casa do meu sogro (no Queens) e ele nos convidou para jantar em um restaurante brasileiro muito do gostoso. O lugar se chama Copacabana e oferece comida no mesmo esquema self-service por quilo do Brasil (que praticamente não existe aqui na América do Norte), e por incrível que pareça, a comida tem o mesmo gosto da nossa comidinha brasileira. Para um imigrante como eu, isso é simplesmente genial.

Logo após o jantar, dá-lhe caminhada. Fomos andando até Roosevelt Island para tirar fotos com a skyline de Manhattan. As fotos não deram muito certo, mas pelo menos eu consegui andar no Roosevelt Island Tramway, um bondinho que nos deixou em Manhattan. De lá fomos ainda dar uma voltinha na Times Square, mas que acabou ficando curta porque eu não aguentava mais ficar em cima das pernas, e também porque começou a chover. Pra onde aquele mundo de gente que passa na Times Square 24 horas por dia se enfia quando começa a chover, eu ainda não entendi.

Voltamos pra casa devidamente mortos de cansado. Ainda tínhamos dois dias pela frente.




(continua...)


sexta-feira, 15 de maio de 2009 - por Mirian

Detalhes sobre a continuação do processo

Estava eu super feliz e contente lendo os guias do MICC para continuar meu processo de imigração junto ao Quebec, quando vejo que na verdade preciso ter uma carta no nome da pessoa que está me apadrinhando, ou seja, o Thiago. Fiquei super jururu porque a carta que recebi da parte do Canadá veio no meu nome. Como ultimamente o correio está nos entregando cartas separadas que deveriam ter chegado juntas, vou esperar mais alguns dias pois talvez a dele já esteja a caminho.

Encucada e desesperada como só eu, liguei para o MICC porque a minha carta diz que ele deve continuar o processo A.S.A.P. A pessoa que me atendeu disse que eu posso usar a minha carta e explicar que não recebi a carta no nome dele e que não tem problema...não vão cancelar meu processo, nem me deportar, nem me enviar pra prisão, nem nada parecido. Achei a resposta boa demais e estou desconfiada pois o checklist é claríssimo em dizer que a carta deve ser dele e não minha.

Tentei falar com o CIC, mas a ligação não completa. E eu só querendo saber da cartinha no nome dele. De qualquer maneira vou fazendo agora o que não fiz na primeira parte do processo, preencher os formulários e deixar tudo pronto para quando a carta chegar.

Bom, além dessa notícia confirmei outras informações importantes que desmistificam algumas coisas que a gente ouve por aí. Pra começo de conversa, quem apadrinha cônjuge NÃO precisa provar salário se o processo for em Quebec. Além disso, não preciso esperar a residência para dar entrada na assurance maladie, assim que receber o CSQ já posso fazer isso enquanto o processo continua na parte federal. Tem também a possibilidade de fazer cursos de francês, mas deve ser num esquema diferente da francisação, ainda não sei.

Recomendo a quem pode, de ir lendo os guias e preenchendo os formulários com bastante antecedência para ganhar tempo. Se eu pudesse ter feito isso, teria ganhado uns bons meses do meu processo. Todas as informações importantes para pessoas no nosso caso estão nestes links separadamente da parte do Canadá e da parte de Quebec.

Pelo que entendi por experiência, a primeira parte começa no federal, o Canadá envia uma carta de autorização para fazer a parte de Quebec, a província envia o CSQ e depois a parte federal continua até que eu receba a residência. Não preciso sair e entrar no país para validar a residência, mas não é aconselhado sair e querer voltar antes do processo acabar se não tiver um visto, pois sem visto e sem residência corro o risco de ser negada na fronteira e aí sim o processo pode ser anulado.

Por enquanto, muita ansiedade, mas muita alegria de saber que meu envelope não está mais esperando tanto assim na fila.

quinta-feira, 14 de maio de 2009 - por Thiago

Curso e restituição

  1. Hoje fiz meu primeiro curso pela SGF. O curso foi de Introdução ao SharePoint, em francês ("Mieux comprendre le SharePoint"), e ministrado na empresa Technologia, aqui em Montreal. instrutor (do qual não vou mencionar no nome por que da última vez que fiz isso tive que apagar) é muito interativo e manja muito da plataforma. Daqui duas semanas vou fazer mais três dias de curso com ele, e conto as novidades (e quem sabe mando uma foto...)

  2. Minhas restituições do imposto de renda chegaram.

    - Mas Thiaguinho, como assim DUAS restituições?

    É isso mesmo. Aqui no Quebec você paga impostos para o Canadá e para a província, e isso leva a uma declaração dupla de imposto de renda, que leva a uma restituição dupla do imposto de renda. Quem sabe a palavra DUPLA dê a entender que fazemos tudo dobrado, e não é bem assim. Na verdade você declara separadamente o que pagou para o Canada e para o Quebec, e cada um deles devolve a parte que lhe cabe para o contribuinte. Minha restituição foi alta, porque eu cheguei aqui em agosto, e portanto trabalhei menos de um ano completo, tenho a Mirian de dependente e mais um monte de outras deduções como, no meu caso:

    • Gastos com transporte público;
    • Gastos extras com saúde (se houver);
    • Gastos com pagamento de aluguel;
    • Gastos com estudos (a Mirian tem direito mesmo não tendo pago nada na universidade);
    • Doações para entidades filantrópicas (minha doações para a minha igreja, que é um orgão cadastrado no governo, contam) e;
    • Restituição do imposto pago para o governo federal sobre a estimativa de TODAS AS COMPRAS realizadas no ano, e quando eu falo TODAS, eu quero dizer TODAS mesmo. Essa é pra quem ganhou menos de 25.000 dólares no ano passado, e eu entro nessa categoria porque ano passado ganhei menos que isso.

    Já sei que ano que vem não vai vir a mesma bolada que recebemos esse ano, mas agora ainda estou aproveitando o depósitos dos chequinhos que recebi pelo correio :)
Bom gente, hoje sem fotos, porque estou com pressa. Ainda tenho muitas coisas para arrumar pois o final-de-semana vai se agitado. Mais novidades em breve.

Salut!

quarta-feira, 13 de maio de 2009 - por Mirian

Primeira resposta sobre o apadrinhamento

Eba! Eba! Eba! Estava abrindo a caixinha do correio todos os dias desde 23 de fevereiro esperando por uma resposta sobre a imigração.

Este processo não tem realmente nada a ver com o de trabalhador qualificado, no qual todo mundo recebe milhões de cartas super rápido. Eu só não estava tão ansiosa porque uma colega tinha me falado que ela demorou uns seis meses pra receber a primeira resposta. Até que não demorou muito, foram menos de três meses para a minha primeira carta.

Agora o próximo passo é o Thiago preencher os formulários da parte de Quebec para depois o Canadá continuar o processo. Estou muuuuuuuuuito feliz!

domingo, 10 de maio de 2009 - por Thiago

Organograma da busca por empregos

Tem Blog de imigrante muito bom por aí, e eu felizmente encontrei o blog do Rogério e da Luciane, que mandam muito bem no quesito informação e utilidades públicas para os imigrantes no Quebec.

Neste post, o Rogério montou um organograma em forma de texto para a busca padrão de emprego. Procurar emprego aqui no Quebec (e na America do Norte em geral) não é como procurar emprego no Brasil, e o imigrante sofre menos se aprende como o esquema funciona logo. Eu achei tão legal e tão útil que pedi para ele autorização para transformar o esquema em um fluxograma visual, e ele autorizou.


Como vocês podem perceber, é muito fácil deixar sua candidatura ir parar no arquivo morto, então todo cuidado é pouco. Existem muitas oportunidades aqui no Quebec (e em Montreal), mas você precisa dançar conforme a música, e para nós, a música é absurdamente agitada. Boa sorte nas buscas!

Salut!

obs - FELIZ DIA DAS MÃES MAMMYS!! Te amo!!

terça-feira, 5 de maio de 2009 - por Mirian

Passeio em Ottawa

Fomos para a terra da Alanis Morissette no último domigo com a Wonder Travel. Em questão de preço não tem pra ninguém, só os chineses pra conseguirem cobrar $16 nessa viagem.

É uma época popular de se visitar a cidade devido ao festival de tulipas, vimos apenas 30% das flores, mas o guia disse que na semana que vem vai estar bombando, vai ter 12 ônibus de galera indo pra Ottawa.

A primeira parada foi no Parlamento, ficamos apenas uma hora lá e foi meio corrido porque era super grande. Tinha uma torre onde não subimos porque só cabia sete pessoas no elevador, que coisa estranha, né? Além de tudo o Thiago demorou meia hora pra conseguir achar um banheiro e enquanto isso fomos passeando sem ele, eu, Gaby e Kátia.

Enquanto esperávamos pelo Thiago, um velhinho se aproximou, se ofereceu para nos explicar sobre a comemoração que estava havendo ali e aproveitamos pra tirar uma foto com ele. Ele se aproveitou pra me apertar na hora da foto, que safadinho! Depois deu até o email dele pra mandarmos uma cópia da foto, vê se pode!

A próxima parada foi na lojinha da casa da moeda, como não queríamos comprar nada, aproveitamos para tirar foto com a Maman, uma pequena aranha cuidando de seus pequenos ovos. O guia do ônibus insistia em repetir que não sabia o motivo do nome, mas finalmente deduziu quando viu os ovos.

Depois corremos pra alcançar nosso grupo na casa da moeda, mas realmente não tinha nada além de barras de ouro pra ver.Paramos também na casa da governadora. Não tinha muito o que ver lá porque o jardim ainda não estava tão bonito e não tivemos tempo de fazer o tour, mas foi legal.

Após o almoço num self-service chinês fomos ver as tulipas que estavam L-I-N-D-A-S!!! O Thiago não estava muito a fim de ver flores, mas fizemos ele tirar milhões de fotos, coitado.

A última parada foi no Canadian Museum of Civilization, encontramos até o Cascão por lá, dá uma olhada.

Como toda viagem de excursão, essa foi super corrida, mas tive uma impressão melhor da empresa do que quando fui pra Québec com eles porque voltamos cedo demais, mas dessa vez creio que foi ideal.

Queremos voltar lá pra ver tudo com mais calma e o guia disse que no outono é lindo de ver, mas enfim, por agora já foi legal.

Mudando de oito pra biscoito em agradecimento aos que se preocuparam com nosso teto: Valeu Ricardo, pela dica do blog do nosso colega que também passou poucas e boas em seu apartamento. Valeu Érika, pelas dicas. Tati, o zelador já sabia que era um problema nos vizinhos de cima, mas demorou pra descobrir que era no segundo e não no terceiro andar. Cada uma, né? Luiz e Anna, vi que tem gente no mesmo barco e isso é muito triste. Sei que meu teto não foi o pior caso que conheci, mas de qualquer maneira, apesar da data do post, a goteira começou dia 11 de abril, bem antes de eu escrever. Graças a Deus o teto já está fechado, mas o banheiro ainda não está pronto, cada dia eles vêm aqui colocar mais massa corrida e ainda têm a cara de pau de dizer que não são especialistas. Sério mesmo??? Achei que fossem! Mas tudo bem, o que importa é que o sol é lindo e está cada vez menos tímido!

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