quarta-feira, 29 de junho de 2011 - por Thiago

Rede social é o que há de mais legal!

E é tão legal que até rima, perceberam?


Agora resolvemos que o blog não pode ficar parado enquanto o mundo gira nessa velocidade absurda da internet. A integração com as mídias sociais é inevitável, então nada mais justo que acompanharmos essa onda para oferecer a você, leitor querido, uma experiência cada vez mais enriquecida.

Faz tempo que utilizamos o Google Friend Connect que fica aí no menu ao lado, só precisando clicar em "Seguir". Com ele, você pode ficar a par das novidades do blog automaticamente pelo seu Google Reader ou Google Buzz. Como se não parasse por aí, agora temos o botão Google +1 no final de cada post para você recomendar para os amigos os posts que você achar interessante. Quem tem Google como amigo, está bem servido, não acham?

Logo após temos nosso grande e famigerado amigo Facebook, ou Feice, para os mais íntimos. Criamos a nossa página oficial do blog no Facebook para você acompanhar um resumo de todas as nossas atividades, e de quebra entrar em contato com gente que acompanha o blog também. Para participar dela, basta clicar em "Curtir" (ou "Like"... ou "J'aime"...) aí no menu ao lado, ou então diretamente na página. Com a benção de Mr. Zuckerberg, vamos longe.

Sem perder o ritmo, acabamos de ativar de maneira definitiva nossa conta oficial no Twitter, e Mirianzinha estará se encarregando da maioria das atualizações por lá. Você pode acompanhar tudo pela seção que acabamos de criar aqui ao lado, ou então no seguir diretamente pelo Twitter, recebendo em primeira mão todas as nossas novidades de maneira rápida e sem enrolação (porque em 140 caracteres, não dá pra enrolar muito né?).

E por fim, mas não menos importante, temos a nossa galeria de fotos no Flickr, e sempre que lembro coloco fotos novas por lá, para vocês acompanharem em imagens como é o dia-a-dia aqui em Montreal, Quebec, Canadá e por aí vai... As fotos são todas tiradas com iPhone para encaixarem bem no layout que eu montei aqui na barra lateral. Confiram lá para o ver o sucesso que estão todas elas!!

E por enquanto é só! Aparecendo mais oportunidades de dominar o mundo compartilhar conteúdo com todos, estaremos lá prontos para o trabalho. Para o alto e avante!

quarta-feira, 22 de junho de 2011 - por Thiago

Trip pra Europa - Amsterdã

Não esqueci, gente! Calma! Passamos por Bruxelas, Luxemburgo, Paris e Bruges. Agora falta nossa última parada. Não é porque é a última que eu considere a menos importante, muito pelo contrário. Amsterdã foi a cidade que mais me impressionou, culturalmente falando.

Chegamos bem cedo na Centraal Station e a primeira coisa que me surpreendeu foi o FRIO hehe. Pegamos calor em todas as outras cidades, mas o tempo estava meio fechado na Holando, o que me fez correr para a primeira loja de souvernirs para comprar um moletom, porque o imbecil aqui fez questão de não levar nessa trip, mas mesmo com o tempo fresco o passeio foi muito agradável. Amsterdã é uma cidade muito antiga (sério? noooossaaaa... que novidaaaadeeeee...) mas ao contrário das outras cidades que visitamos, ela não tem aquele ar medieval cheio de casas de pedra e castelos que estamos acostumados. Até onde entendi o povo holandês sempre foi muito cabeça, mas também muito simples, e isso pode ser percebido ainda hoje nos hábitos da população.


Não é distorção do vídeo, tá?


E que hábitos são esses? Incrivelmente, o espaço para a circulação de carros é mínimo, pois TUDO é dominado pelas bicicletas em primeiro lugar e depouis pelos bondinhos que passam de vez em quando. O espaço que sobrar, ainda é usado pelos pedestres, e eu tenho que confessar aqui que foi bem difícil entender onde acabava a calçada e começava a rua... mas enfim... acabei compreendendo que isso importa pouco, pois todos se respeitam e não vi nenhuma trombada nos dois dias que estive por lá.

Amsterdã foi toda construída entre canais artificiais, e isso te dá uma bela impressão de estar sempre andando pela mesma rua, tal é a homogeneidade do visual das ruas da cidade. Imagina o esquema casinhas tortas (algumas bem tortas mesmo), canais, pontes, bicicletas, ruazinhas, canais, bicicletas, casinhas tortas, ruazinhas, canais... é isso mesmo, o negócio não tem fim. Mas isso não quer dizer que a cidade deixa de ser bonita. MUITO PELO CONTRÁRIO! A sensação que a gente tem na cidade é que todo mundo é tranquilo e sem pressa de ver a vida passar. Jovens, executivos, velhinhos e crianças todos despreocupados com suas bicicletas para cima e para baixo.

Visitamos o Vondel Park, a DAM Square, o Museumplein, o mercado das flores, a casa da Anne Frank, que hoje em dia se tornou um museu, e posso dizer que fiquei bem emocionado de estar onde ela esteve. Passamos em frente aos museus do Van Gogh e do Rembrandt, mas nesses não entramos, afinal a gente tem que deixar alguma coisa para a próxima vez que formos pra lá né? Mesmo assim, em dois dias andando pela cidade, chegamos a uma estimativa de 80% das ruas percorridas. No final do passeio, ainda passamos pelo distrito da luz vermelha, que é onde as prostitutas da cidade se exibem como produtos nas vitrines das casas. Impressionou mais que os saquinhos de maconha que a gente pode comprar no mercado de flores, junto das tulipas :)


Gastar em Euro deixa a gente um pouco triste.


Não fosse o fato de que é preciso falar holandês naquele lugar, eu teria ficado muito interessado em avaliar alternativas para uma eventual mudança para lá, mas deixa pra lá... Montreal me deixa bem feliz (ainda mais no verão!!)

Espero que tenham gostado da nossa trip, e tenha a certeza que Mirian e eu gostamos ainda mais que vocês!

Salut!

quarta-feira, 15 de junho de 2011 - por Thiago

Trip pra Europa - Bruges / Oostende

Ainda lembram dos capítulos anteriores? Bruxelas, Luxemburgo e Paris? Vou retomar o raciocínio então.

Desde que decidimos estabelecer nosso quartel general na Bélgica, ficamos muito indecisos sobre para onde ir, já que a quantidade de cidades bonitas neste país é realmente grande. Antuérpia, Ghent, Namur, Dinant e tantas outras passaram pelos nossos planos, mas como tínhamos que decidir por uma, optamos pela mais cuti-cuti de todas: Bruges!

E as expectativas foram atendidas de maneira plena. Existem algumas cidades do mundo que se parecem com casinhas de boneca, e depois de ter estados em Ville de Québec, chego a conclusão que Bruges faz parte deste rol de lugarezinhos onde você acha que a vida não passa, mas simplesmente passeia. Antiquérrima, cheia de canais (o que lhe rende o adjetivo de "A Veneza da Bélgica") navegáveis, castelinhos, igrejas, jardins, flores e patinhos nas lagoas. Vocês conseguiram pegar o espírito da coisa né?

Passeamos bastante pela cidade, fizemos pique-nique bem simpático e no final da tarde decidimos que se manter nos planos é bom, mas tem limite. O dia estava lindo e uma praia seria algo muito bem vindo a esta altura do campeonato. Então porque não pegar o trem (já que a passagem tava incluída no preço) e irmos até o litoral da Bélgica só para dar uma olhada na praia? É isso gente, a gente foi.

E não posso dizer de maneira nenhuma que nos arrependemos, MUITO pelo contrário! A cidade litorânea de Oostende é pequena e bem arrumada, e embora a água estivesse fria, muitos corajosos estavam dandos seus mergulhinhos na água. Até o Thiaguinho aqui se aventurou a molhar as canelas na água gelada. Mas já que estamos na selva, a gente abraça o leão né?

Eu não tenho a menor idéia de como se fala holandês.


Voltamos para Bruxelas no final do dia bem cansados, mas com a certeza do dever cumprido. Eita vida arretada, essa de viajante!

Última parada: Amsterdã!

terça-feira, 14 de junho de 2011 - por Thiago

Encontro de blogueiros é um perigo

(Pausa rápida dos relatos da Europa: 1, 2, 3 e já!)

Não tem jeito: a internet mudou com a nossa vida mesmo, e você, que me conhece somente de ler essa coisarada que eu escrevo ou de ver meus vídeos e minhas fotos por aí, sabe muito bem do que eu estou falando. Outra coisa que não tem jeito é não perceber a quantidade de brazucas que vem chegando aqui em Montreal nestes tempos, todos buscando uma vida mais bonita, cheirosa e divertida nas terras pouco temperadas do Québec. Tendências são coisas praticamente inevitáveis.

E juntando essas duas tendências nós chegamos ao encontro da semana passada, onde este que vos agracia com palavras singelas encontrou o dono de um dos blogs mais bem arrumados do mundo! Igor Correa, o OUIgor! A gente se conhecia somente de bates-papos virtuais, mas agora que tamo todo mundo por aqui por que não aproveitar a semana da Formula 1 em Montreal para colocar o papo em dia? Foi isso exatamente que fizemos, ora pois, e regado a muita garlic potato no Boustan :)

Para, pausa e olha a comida.


Durante a semana da Formula 1, a rua Crescent no centro de Montreal fica cheia, como vocês puderam ver aí em cima. Mas a festa é tanta que não dá pra se limitar a uma rua só. Alguns quarteirões dali, na rua Peel, tava rolando um encontro de carros de luxo, e nós fomos dar uma conferida, é claro!

Cada vez é um absurdo diferente.


Importantíssimo notar, que a Bugatti Veyron que aparece no vídeo é o carro mais caro do mundo, avaliado em 1.9 MILHÕES de dólares! Nem preciso dizer que a boca ficou aberta né? Nem no salão do automóvel tinha um carro desses pra gente ver.

E vocês acham que acabou? Que nada! O verão está só começando e teremos muito mais encontros, farras, bate-papos e risadas por aí. Aguardem.

(fim da pausa rápida)

domingo, 12 de junho de 2011 - por Thiago

Trip pra Europa - Paris

Galera, depois de termos Bruxelas e Luxemburgo devidamente apresentadas, segue o relato da Mirianzinha sobre Paris, escrito in loco hein? Coisa muito chique.



Pode ser que aqui seja... sei lá... a China!


Sácré-Coeur - Subimos à igreja carregando os patins só pra cansar um pouquinho mais. A rua de acesso mais popular estava lotada. Tinha uns caras fazendo turistas apostarem (assim deduzi) num joguinho que não sabíamos o que era. Tinha muita gente vendendo coisinhas, várias pessoas se fazendo de estátua pra ganhar dinheiro e também vários mendigos. Muita gente e muita pobreza. Entramos e andamos rapidamente na igreja pois estava tendo missa. Tiramos uma foto do domo que tinha uma pintura linda, mas o cara mandou apagar pois não podia tirar foto lá dentro, sabe-se lá porque! A igreja é bonita por fora, diferente das outras, realmente lembra uma mesquita, a pintura no domo é linda. A vista lá de cima nos deu uma boa idéia de que a cidade é meio sem cor e tem pouquíssimas áreas verdes.

Rollers et Coquillages - Fomos no "rolê" de 23 km de patins com mais ou menos 5 mil pessoas! Super organizado, acompanhado pela polícia e ambulância. A rua era completamente fechada antes de passarmos. Não era muito difícil, mas tinha umas decidinhas, subidinhas e paralelepípedo! Fiquei muito cansada e grudada no Thiago, como sempre, a dor de cabeça também não ajudou, mas mesmo assim achei um jeito muito legal de ver a cidade. Claro que o Thiago simplesmente adorou o passeio e queria voltar toda semana, segundo ele, Paris é a " Meca da patinação" e ninguém o avisou! Detalhe: poderíamos ter alugado patins lá mesmo... Durmi como um anjinho de tão exausta!


Paris é a meca da patinação.


Louvre - €10 - chegamos bem cedo, não pegamos muita fila. Demoramos para nos localizar lá dentro porque os mapas não estavam completamente corretos segundo o Thiago, porque eu já nem tentei entendê-los. Gostei das pinturas, principalmente das telas bem grandes e das pinturas no teto. Os cômodos de Napoleão também foram muito impressionantes. Tinha muitos quadros de mulheres de peitos de fora e muitas com bebês, rsrsrsrsrs. A parte do Egito não era tão legal como esperávamos. O Thiago preferiu as esculturas. O museu é imenso, mesmo com algumas partes fechadas. Também vimos uns pintores copiando umas obras. Eles eram bem bons! Com certeza eu voltaria lá pra passar mais tempo. O prédio e as obras valem muito a pena.

Sainte-Chapelle - Não deu pra ver quase nada, nem por fora. Ela fica dentro dos muros de um outro prédio, parece ser junto com o Palais de Justice, achei isso meio esquisito.

Notre-Dame - Vimos por dentro mas não subimos na torre. Ela é extremamente alta e bonita, mas não tão cheia de coisas como muitas outras que vimos. Os vitrais são bem bonitos, mas o mais impressionante é o lado de fora, com muitos detalhes. Do rio se tem a vista mais bonita, que é do lado da igreja. Me deu vontade de ler e de assistir "O corcunda de Notre-Dame".

Panthéon - Só vimos de fora, é bonito, mas simples.

Arc de Triomphe - Vimos apenas por fora porque, mesmo se quiséssemos, não daria pra subir pois eles estavam em greve. Um velhinho de bigode engraçado me deu bronca por estar deitada com os pés descalços apoiados na parede do arco. Ele exigiu "mais respeito com os soldados" e disse que todo mundo ia ter que sair dali dentro de uns 10 minutos, ele estava bem bravo! Acho que ia ter alguma celebração porque vimos um pessoal em fardas, militares, marinheiros etc. Como diz a Natalie Tran, nós gostamos de Paris, mas ela não gosta da gente! Uma coisa impressionante é que a rotatória em volta da praça do arco não tem sinalização nenhuma! Os pedestres passam por um túnel, mas é uma confusão pros carros entrarem na rua certa!

Tour Eiffel - €4,70 - Como eu estava muito cansada, ficamos num banquinho, depois fomos ao Trocadéro tirar fotos da torre, quando resolvemos subir, só a subida de elevador ainda estava funcionando então ficamos esperando escurecer pra vê-la iluminada. Valeu a pena pois teve um momento em que as luzes dela começaram a piscar e isso durou uns bons minutos. Foi muito lindo! Lá também tinha muita gente vendendo torrezinhas sem cansar de oferecer. Uma praga! No dia seguinte fomos subir a torre pela manhã. A maioria das pessoas sobe de elevador, então não tinha muita fila. Foi cansativo, mas sossegado. A vista é bonita, mas não se vê muita diferença entre o primeiro e o segundo andar, creio que pelo relevo da cidade.


Vamos ver a Monalisa... depois a Monalisa...


Hôtel des Invalides (musée de l'armé) - Só vimos pelo lado de fora, até porque já estava fechado. Vimos os jardins com as arvorezinhas baixinhas, um portão daqueles que tem uma pontezinha pra passar por cima de um buraco e o domo dourado, depois me dei conta de que vimos o lado, não a frente!

Statue de la Liberté - Andamos pra caramba só pra vê-la de costas e descobrir que ela é bem menor do que a que está em NYC. Lemos que ela foi um presente dos EUA à França pra retribuir pelo original.

Musée d'Orsay - infelizmente vimos só por fora! Fiquei chateada com o desencontro de informações. Uma pessoa confirmou que poderíamos pagar mais barato à partir das 16:15, mas que tínhamos que esperar até lá pra comprar o ingresso. Li na máquina que tinha desconto pra "menores" de 31 anos, fui conferir e a pessoa disse que só até 25 e além disso que a outra promoção era só à partir das 16:30. Azedei! Só ia ter uma hora pra ver tudo e tinha muita gente! Pelo menos me deixaram usar o banheiro. Desistimos e fomos ver as esculturas das mulheres representando os continentes do lado de fora. O prédio também é bonito, uma antiga estação de trem.

Centre Georges Pompidou - Só vimos por fora o prédio colorido, cheio de canos e que parece que está sempre com uns andaimes. O bairro perto dele é bonito e, pelo jeito, mais freqüentado por locais do que por turistas.

O hotel em que ficamos foi ótimo (Holiday Inn, metrô Riquet), bem bonitinho, bairro legalzinho, café da manhã delicioso!

Acho que ficar pouco tempo querendo fazer top 10 exige muito e não contribui pra gostar do lugar, mas foi mais ou menos como eu esperava.

Paris precisa urgentemente de mais parques com gramados bons e limpos. Os poucos gramados que vimos estavam fechados, ou meio "machucados" e cheios de bitucas de cigarro (eles fumam demais), tinha muitas áreas com terra/areia em vez de grama, fala sério! Como é que vou descansar dessa caminhada toda?

Também não tem banheiros o suficiente, nem mesmo pagos, como na Bélgica. Passamos por apuros nesse aspecto.

Achei engraçado que na maioria dos restaurantes, bares e cafés as cadeiras são de frente pra rua. Tinha gente sentada em dois olhando pra rua em vez de olhar pro amigo!

Outra coisa é que deveríamos ter pensado melhor a questão da alimentação já que não queríamos gastar com gorjeta. Fomos em padarias e mercados, mas não tinha geladeira no hotel! Além de ter sido meio difícil encontrar lugares legais pra sentar e fazer nosso pique-nique.

O metrô é imenso e funciona bem, mas é cheio de gente de tudo quanto é tipo, bem cansativo, como em NYC, mas por isso eu já esperava.

Gostei, mas não tanto quanto as pessoas falaram. Acho que estou começando a preferir cidades menores.



Vai achando que Dona Mirian é brincadeira! Este é o relato mais detalhado de Paris desde a última invasão napoleônica!

Próxima parada? Bruges e Oostende!

quinta-feira, 9 de junho de 2011 - por Thiago

Trip pra Europa - Luxemburgo

Saímos cedinho de Bruxelas (que vocês já conhecem) rumo à Cidade de Luxemburgo de trem. Luxemburgo é um país ridículamente pequeno, e para vocês terem uma idéia do que eu estou falando, o território todo deste Grão-Ducado é um pouco MENOS do dobro do tamanho da cidade de São Paulo. Grandão, né? A parte legal disto é que a beleza do país (ou pelo menos da capital, a Cidade de Luxemburgo) é inversamente proporcional ao seu tamanho. Eita paisinho bem arrumado, esse! Além de bonito, ele é muito antigo. Estivemos em construções que datam de 968 DC, o que quer dizer que há mais de mil anos essa cidade já tinha começado a despontar para o mundo. E é lógico que quando vamos a lugares muito antigos nos deparamos com ruínas. A Cidade de Luxemburgo possui uma antiga fortaleza imensa para ser explorada a partir do seu interior, e pode se preparar para andar mais de uma hora pelas galerias medievais da muralha. É bem bonitão e interessante.

A cidade velha é um chuchuzinho também, e eu tive a nítida impressão que todo mundo é feliz e anda saltitando pelas ruas de tão contente, tal o nível de bem-estar percebido (e isso deve ter alguma a coisa a ver com o fato do PIB da renda per capita de Luxemburgo ser a maior do mundo!). As praças da cidade, a residência do Grão-Duque, os prédios públicos e as igrejas são todas notoriamente bem cuidadas e gostosas de se passar um tempão olhando pra elas.

Depois de tantas belezas, conhecemos a última (mas não menos importante) delas: os jardins da cidade. Basicamente, a cidade de Luxemburgo é divida entre a parte alta e a parte baixa (calma galera, eu não fui pra Salvador desta vez...) e a divisão entre elas é um muro absurdamente grandalhão, que deve estar lá há muito tempo também. No final deste muro, na parte de baixo, temos um jardim todo arrumado pro pessoal passar o tempo, fazer um jogging, levar o cachorro pra passear ou mesmo deitar e dormir na grama fofa. Uma simpatia de encher os olhos.

O Duque é o cara!


- Mas Thiaguinho, porque você tá puxando tanto o saco deste pedacinho de terra?

Fácil responder essa! Antes de mais nada, o país é bonitinho mesmo, e depois disso eu fiquei sabendo que os caras são uns dos poucos na Europa (se não o único) que aceita imigrantes! Vai que um dia... sei lá... a coisa aperta e a gente precisa correr pra outro canto? Nunca se sabe né? Lux pode ser a solução :)

Próxima parada: Paris!

quarta-feira, 8 de junho de 2011 - por Thiago

Trip pra Europa - Bruxelas

Antes tarde do que mais tarde ainda, mas só agora consegui terminar de editar os vídeos, então bora pra nossa aventura pela Europa que rolou mês passado, e que rendeu muito.



Porque a gente aqui é fluente!


Chegamos no velho continente pela Bélgica, que é o país onde nossa anfitriã Natalia mora e onde montaríamos o nosso quartel general. Foi a primeira vez que atravessei tantos fusos horários assim, e a sensação para um iniciante como eu foi das mais doidas possíveis. Mas quem disse que isso seria impedimento para aventuras logo nas primeiras horas de viagem? Nosso co-anfitrião Jon Oster nos levou para um passeio de bicicleta pelos bosques que rodeiam a capital, Bruxelas, e isso nos deu mais 33km de pedaladas no nosso currículo de esportistas. Difícil? Imagina! Mas o parque que nos esperava no final do trajeto fez tudo valer a pena.


Tô aproveitando pra entrar no shape do verão...


Bruxelas é uma cidade pequena com ares de cidade grande (Montreal? alguém?) e isso foi um aspecto bem positivo, pois conseguimos cobrir boa parte da cidade nos 6 dias que passamos lá e podemos conhecer praticamente todas as atrações disponíveis. A cidade é toda muito medieval (a mais medieval que estivemos), com seu ápice na Grand Place, que rendeu tantas, mas tantas fotos, que depois ficou difícil decidir com quais delas ficar (o que nos fez ficarmos com todas! hehe).


Não sei quanto tempo faz, mas faz bastante tempo.


Os chocolates são um assunto (e também uma poesia) à parte, mas acho que Mirian estaria muito mais preparada para um laudo técnico sobre o assunto. Só posso dizer que o negócio é realmente gostoso, e não importa muito se você compra o mais caro ou o do mercado da esquina. Todos são extremamente superiores em sabor e textura do que esses que a gente encontra aqui na América. Outro ponto muito válido a se destacar são as gauffres, que me surpreenderam na qualidade. Eu não sou um pessoa muito dada aos doces, mas tenho que confessar que me deu vontade de comer umas três de uma vez só, tal era o sabor do quitute. Me contive, não fiquem preocupados.

Bruxelas é também uma cidade com muitos parques e natureza para se contemplar, e junte isso aos diversos monumentos históricos, você termina com uma cidade deliciosa e cheia de vida (pelo menos no verão) para se aproveitar e passar o tempo. A grande maioria dos amigos que tenho que estiveram passeando na Europa simplesmente pularam a Bélgica, e eu não posso sentir mais pena por eles do que a que estou sentindo agora, porque realmente perderam muito da viagem.


1880?


Próximo capítulo? Luxemburgo!

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