Mulher - estuda, trabalha, é MÃE!

Eu costumava pensar que um dia para nos homenagear era bobagem, que deveríamos exigir respeito em todos os demais dias do ano e não aceitar esta besteira. Mas mudei de idéia. Afinal, esquecer que a mulher sofreu e ainda sofre injustiças por sua "fragilidade" seria como um negro se esquecer da escravidão, um judeu se esquecer do Holocausto e assim por diante. Não dá para apagar a história e é bom relembrá-la todo ano para que mudemos pelo menos nossa parte do mundo. Aceitar tal homenagem nada tem que ver com inferioridade. Muito pelo contrário, ela significa que finalmente o ser humano está aprendendo a se tratar como deve.

Li no jornal Metro, de hoje, especial sobre o dia da mulher, que há uma luta no Congresso brasileiro pela ampliação da licença maternidade de 4 para 6 meses, em troca de concessão fiscal para empresas. Triste, não? Vocês, que são pais, acham que 6 meses são suficientes para cuidar de um bebê? Eu não sou mãe, mas não acho.

Uma boa notícia para o pessoal que quer ser papai e mamãe no Canadá é a licença maternidade de até um ano, que pode ser dividida entre pai e mãe. Legal, né? Foi uma das partes mais interessantes da palestra.

Além disso, quem quer criar um filho nessa loucura do nosso país, não é?

Já passou da hora das mulheres, principalmente mães e por que não pais do Brasil, serem mais respeitados. Nosso país podia aprender com o Canadá.