sexta-feira, 17 de setembro de 2010 - por Thiago

Trip pra Boston - Dia 3 (final)

A viagem foi bem proveitosa, divertida e cansativa (como vocês podem constatar aqui, aqui e aqui) mas como em toda boa viagem, chega a hora de ir para casa, e foi isso que fizemos em nosso último dia de trip, logo pela manhã.

Mas quem estava achando que o trajeto seria direto para casa, estava muito enganado! Ainda tínhamos um dia inteiro pela frente e Montreal não é assim tão longe de Boston. O que fazer então durante o tempo livre? Hein? Hein?

Compras! É claro!

O estado de New Hampshire não cobra nem um centavo sequer de taxas para bem adquiridos por lá (só comida não entra nessa conta) então imaginem a beleza que é encontrar um outlet (que já é bem barato por natureza) e ainda por cima não pagar nada para o governo por isso? Fantástico! Achei esse Tanget Outlets, em uma cidadezinha que se chama Tilton, e foi pra lá que rumamos, mas antes disso ainda demos uma passada em uma outra cidadezinha chamada Nashua para fazer umas comprinhas na Barnes & Noble e na Best Buy. O outlet em si não é muito grande, mas isso chega a ser até bom para conter nossos ímpetos consumistas. Pegamos só algumas roupas, almoçamos e fomos embora.

O último trajeto precisava ser decidido. Eu estava em dúvida se voltávamos pela mesma rodovia que tínhamos ido e passávamos pela capital de Vermont, Montpellier, ou se fazíamos o caminho mais curto passando por New Hampshire mesmo. Por conta do trânsito que tínhamos visto no caminho até ali, nos decidimos pela segunda opção, e não é que ela foi espetacurlamente boa?

No meião do estado de New Hampshire existe um parque estadual que se chama Franconia Notch State Park, que é composto por montanhas bem grandes no melhor estilo filmes-americanos-no-meio-da-natureza. Nós não chegamos a parar o carro para entrar no parque, mas a estrada passa pelo meio dele, e as paisagens que vimos foram simplesmente espetaculares. Uma pequena noção do que foi a vista pode ser contemplada na foto ao lado. Maravilha né? Pois é, nós também achamos. A Mirian que gosta de passeios na natureza como esse já colocou o parque Franconia na nossa lista de próximos destinos, e eu, que não sou bobo nem nada aceitei de bate-pronto.

O resto do trajeto foi tranquilo (cadê o TREMA!!) se não contarmos os 60 minutos que passamos na fronteira tentando voltar ao Canadá e chegamos em casa cansados, mas felizes pela viagem.

Qual será nosso próximo destino? À suivre...

Salut!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010 - por Thiago

Trip pra Boston - Dia 2

Depois de um dia de descanso e outro de muito andança pra lá e pra cá, saímos cedo mais uma vez para o último dia de passeios por Boston, e já na saída fizemos uma correria danada pra tentar pegar a última passagem que a Mirian tinha direito no cartão 24 horas dela. Na verdade, entramos no metrô alguns minutos depois de expirado o cartão, mas o condutor foi bonzinho conosco e deixou a Mirian passar com o bilhete vencido. Que beleza né? Chegando no centro, ao invés de seguirmos pela Freedom Trail, seguimos para o outro lado da cidade, visitando outros pontos interessantes, mas que não tem tanto a ver com a história da independência americana.

Saímos da Boston Commons, passamos pela Public Garden, que parece bastante uma versão Bostoniana do Central Park e depois saímos pela Commonwealth St. em direção à Trinity Church. Não pudemos entrar dentro do templo pois estava acontecendo uma missa privada bem naquele momento, mas só a arquitetura externa já valeu a visita (e as fotos). Ao lado do Trinity Church está o John Hancock Building que é bem bonitão e impressionante com as suas paredes espelhadas. Em frente aos dois fica a Boston Public Library, que deixou a Mirian com água na boca, mas não pudemos entrar porque ela estava fechada por conta do feriadão.

Depois dali demos uma passada básica na Apple Store do Boylston St., e no Prudential Center que tem o edifício mais alto de Boston. Passando estes chegamos na reflecting pool da Igreja de Jesus, Cientista, e eu tenho que confessar que essa igreja chama muito a atenção pelo tamanho, beleza e mistério que envolve esse nome tão peculiar. Seria essa a famosa igreja da cientologia? Era o que eu achava, e por isso fomos fazer um tour dentro do templo, mas acabamos descobrindo que esta igreja não tem nada a ver com aquela famosa, e que eles são protestantes e acreditam na cura através da oração, e da oração somente. Achei muito interessante (apesar de não concordar com o posto de vista deles, da maneira que eles apresentam a coisa) e fiquei deslumbrado com o tamanho da estrutura que eles possuem. Pena que não se pode tirar fotos dentro do templo, mas ele por fora pode ser visto nesta foto ao lado.

Terminamos o nosso passeio indo até o Fenway Park, que é a casa dos Red Sox, o time de baseball de Boston. Eu, inocente que só eu, achei que conseguiria comprar tickets para o jogo que estava acontecendo na mesma hora, mas acabei descobrindo que as entradas para esses jogos são tão difíceis de se encontrar como para um jogo de basquete, futebol americano ou hockey aqui na América do Norte. Saímos dali desapontados (ah... nem tanto assim, vai) e ainda fomos abordados nos arredores dos estádio por cambistas querendo vender entradas, mas como não tínhamos NENHUM dólar americano nos bolsos, deixamos pra lá.

Preciso dizer que depois de tudo isto eu estava só o pó da rabiola? Não né? Pois muito bem. Fomos pro hotel, almoçamos e ficamos no quarto relaxando, com o senso de dever cumprido. Boston foi muito legalzinha e merece um retorno, em um futuro não muito distante. O dia seguinte seria de viagem de volta e compras, então tínhamos que estar preparados para a pegada.

(continua...)

domingo, 12 de setembro de 2010 - por Mirian

Tirando os sisos em Montreal

Ai que dor!!! Nunca mais vou ao dentista na minha vida!!! Quer dizer, pelo menos até o trauma passar!

Tudo começou quando descobri, ainda no Brasil, que dois dos meus dentes do siso estavam na posição errada. Até aí, normal, muita gente tem esse problema. Eu queria resolver tudo antes do casamento e antes de vir pra Montreal, mas os dentistas foram bem pessimistas e eu desisti de pensar no assunto por um tempo. Uma tentou um tratamento alternativo pra arrumar o dente, não deu certo! Mais senti dor à toa do que qualquer outra coisa! Outro disse que eu tinha que assinar um termo de responsabilidade pelos riscos corridos durante a cirurgia, que medo! Um terceiro disse que só faria a cirurgia num hospital pois haveria a chance de eu ir parar na UTI! Detalhe que esse hospital tinha que ser Einstein, São Luís, ou algo do gênero, simplesmente além do meu alcance. Com certeza nem o convênio médico e nem o convênio dentário cobririam a brincadeira, então, deixei tudo pra lá.

Um dos dentes começou a me incomodar, nada muito terrível, mas resolvi verificar a situação. Fui ao Dr. Morris Gourgi, indicação de uma aluna minha. Ele me explicou tudo direitinho, os riscos, as possibilidades, foi honesto e demonstrou mais competência e responsabilidade do que os outros que eu tinha visto no Brasil. Acabei o indicando também pra minha irmã e ela também gostou. Uns meses se passaram e resolvi finalmente fazer a tal da cirurgia.

Voltei ao consultório dele e tirei três dos sisos pois um deles está realmente perigoso de mexer, melhor deixá-lo quietinho. Confesso que pensando melhor agora, eu tiraria somente o que estava me incomodando. Os dentistas argumentam que se o dente não serve para mastigar deve ser eliminado, mas olha, a dor não vale nada a pena, viu?

Na minha cabeça fantasiosa, ele ia pingar alguma formulinha mágica pra amolecer o dente e ele ia sair fácil como o de uma criança. Ledo engano. Ele fez tanta, mas tanta força que eu quase saí correndo de desespero! Levei até bronca dele! Além disso, disse que meus dentes eram imensos e eu entendi que isso tornou tudo mais difícil, vai saber.

Bom, o que importa é que eu sobrevivi e estou à base de líquidos até a vida melhorar. Sopinhas, iogurtes, sorvetes e docinhos, até que não está tão ruim!

Boa sorte para a próxima vítima!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010 - por Thiago

Trip pra Boston - Dia 1

Muito bem. Depois de um dia de viagem e descanso, saímos cedo para a nossa aventura pela cidade, e já começamos tão bem que antes mesmo de chegar na estação do metrô já estávamos perdidos pelos bairros da cidade, mas eu prometo que não foi culpa minha... foi o Sr. Google que me apontou o número errado na rua certa. Enfim, depois de muito caminhar chegamos na estação e para a nossa surpresa o trem era uma coisinha simpática igual esta ao lado. Ficamos bem assustados, e mais ainda quando descobrimos que não existem máquinas de tickets em todas as estações e acabamos tendo que comprar o que o condutor do trenzinho conseguia nos arrumar.

Chegando no centro de Boston, começamos a programação do dia, que seria basicamente a Freedom Trail, que nada mais é que um guia turístico encravado nas ruas da cidade. Como vocês notaram na fotinho, esses trilhos vermelhos vão te mostrando o caminho por onde ir, e enquanto andamos, vamos descobrindo os pontos históricos que fizeram parte da história da independência americana. Passamos por igrejas, cemitérios (afff... terrível...), museus e outros lugares históricos bem bonitos de se ver. Os vídeos abaixo mostram um pouco da coisa toda.


O final da Freedom Trail é na Constitution Plaze, lugar onde está localizado o USS Constitution, que foi o primeiro navio de guerra americano. Os caras sabem como colocar o circo pra pegar fogo fazer guerra e para eles é um orgulho possuir tantos monumentos relacionados a isso. É importante mencionar aqui que nunca visitei NENHUMA cidade americana que não tivesse consideráveis monumentos à guerra e à seus soldados (e modéstia à parte, eu já estou até que bem viajado pelo menos pela costa leste dos Estados Unidos). Nada mais justo para um país que vive tanto essa realidade, mas acho que isso vai ser tema de uma post separado, quem sabe um dia.

Para terminar nosso passeio, fomos visitar a Harvard University, que pelo o que dizem as más línguas, é a maior (do verbo "melhor") universidade do mundo. É engraçado como a gente fantasia coisas durante a nossa vida, e eu sempre achei que quando eu entrasse nesse lugar eu ia sentir algum calafrio mágico pela quantidade de conhecimento pairando pelo ar. Das duas, uma: ou eu estou ficando muito burrão mesmo (MBA? Oi?) ou é verdade que estar ali não foi tudo isso pra mim, a não ser pela beleza e simplicidade do lugar, que para mim realmente caracterizam uma instituição de ensino séria. A minha esposinha, contudo, amou o lugar e queria ficar tirando foto de cada cantinho. Turistas, bah!

Depois de tanto andar, eu só pensava em ir para o hotel descansar as minhas velhas pernas, pois eu sabia que no dia seguinte teríamos mais um tantão para caminhar.

(continua...)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010 - por Thiago

Trip pra Boston - Dia 0


Ver o mapa em versão maior

Nem é tanta coisa assim pra comentar nesta nossa última viagem de férias para Boston, mas mesmo assim resolvi começar pelo dia 0, que é o que tem menos fotos (para falar a verdade, nenhuma foto hehehe) mas pelo menos tem esse mapa bonitão aí em cima para vocês terem uma idéia de como foi a nossa rota.

Saímos de Montreal na sexta-feira bem cedinho, pois tirei o dia de folga (yes! Eu amo Montreal!!). No meio da viagem paramos em Manchester, New Hampshire, para almoçarmos, e adivinhem qual foi o local escolhido? Quem respondeu Olive Garden, acertou!! Eita comidinha boa e farta, viu? Merece muito.

Depois de devidamente alimentados (nós e o Derby), fomos direto para o nosso destino, que era nosso hotel em Boston, ou melhor, Newton, uma cidade bem perto do fervo, na grande Boston. O hotel fica em cima da rodovia, como vocês podem ver nesta foto ao lado, então vocês já conseguiram imaginar a emoção que era ficar ouvindo o trânsito e o metrô em baixo de nossos pés durante todo o tempo. Muito louco né?

O furacão Earl estava passando pela costa Massachusetts neste mesmo dia, trazendo muito vento e chuva, então por conta disso nem saímos do hotel. Mas foi até melhor assim, pois o dia seguinte pediu muito de nossas pernas.

(continua...)

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