segunda-feira, 26 de julho de 2010 - por Thiago

3x Ottawa

Eu não sou, nunca fui e nunca serei guia turístico profissional. Eu estou bem contente na área de informática e por enquanto quero continuar assim, fazendo meus programinhas (no bom sentido, claro), mas eu acho que, como amador, estou entrando nessa lance do Rafa Nacif de ser guia turístico, e com extensa experiência em passeios pelo Quebec e arredores. E quando menciono "arredores", nesse caso estou falando principalmente de Ottawa, a capital do Canadá.

A primeira vez que estive lá esse ano foi em maio, quando meu amigo Fabrício esteve me visitando em Montreal. Pegamos um domingo ensolarado e fomos para lá visitar as colinas do parlamento do Canadá, a Aranha-mãe, o museu das civilizações e etc. Quando minha mamãe (e sogrinha e sogrinho...) esteve aqui em junho/julho, pegamos um domingo de sol e fomos para Ottawa novamente, visitar as colinas do parlamento, a Aranha-mãe, o museu das civilizações e etc. Neste último domingo, de sol, fui com a Marilyn e com o Daniel para Ottawa novamente, visitar as colinas do parlamento, a Aranha-mãe, o museu das civilizações e etc. Parece que eu mandei um Ctrl+C, Ctrl+V nas três últimas frases né? Pior que você acertou hehehe.

Mas para mim, não foi esse tédio que vocês estão imaginando. Eu sou um apaixonado pelo Canadá e não me canso (pelo menos não mentalmente) de passear pelos mesmos lugares uma vez após outra. A cada vez que fui, aprendi alguma coisa nova nas visitas guiadas dentro do parlamento, aprimorei os roteiros para passeios dentro da cidade, aprendi a lidar com imprevistos durante o trajeto sem comprometer muito o passeio principal, e o melhor de tudo, encontrei maneiras de aproveitar ao máximo as coisas mais bonitas da cidade e terminar o dia contente, mesmo que cansadão.

Juntando com as duas vezes que fui para lá no ano passado, agora já estou com cinco visitas à Ottawa em um período de aproximadamente um ano, e ainda me falta visitar a cidade durante o outono e inverno, que possuem seus espetáculos particulares, a saber, a queda das folhas e a patinação no gelo no canal Rideau, respectivamente. A passeio durante o inverno está praticamente garantido, pois estou juntando a galera que gosta de patinar para irmos para lá um dia experimentarmos a maior pista de patinação do mundo. Daqui alguns meses, postarei a respeito.

Bem, só posso dizer que, caso você esteja querendo fazer uma visita profissional em Ottawa, entre em contato com nosso amigo Rafa Nacif, mas se quiser só dar uma passeadinha por lá e dar umas risadas, pode me chamar. Existe uma chance remota de eu aceitar ir lá pra Ottawa, mais uma vez, com você :-))

Salut!

quinta-feira, 8 de julho de 2010 - por Thiago

Mamãe Bel

Ou Mamãe Bell, como ela gostou de ser chamada por aqui, tal era a quantidade de referências a ela por causa da empresa de telefonia daqui. Mas tudo isso pra dizer que a minha mãezinha veio, viu, gostou, tomou sorteve, gostou mais ainda, passeou pra caramba, tomou mais sorvete, tirou muitas fotos, gostou mais um pouquinho, tomou mais um sorvetinho, e quando fomos nos dar conta, já tinha se passado um mês e ela voltou pra casa brasileira dela, e digo isso porque SIM, agora minha mammys tem uma casinha canadense para vir sempre que quiser.

Mas o mês não foi assim também tão rápido assim. Eu, que modéstia a parte sou um guia turístico cicerone bem razoável, fiz minha mãe andar por Montreal de ponta a ponta, em cada cantinho que havia de bonito para conhecer. E não é que a danadinha tava toda animada e cansava muito depois que eu já tinha pedido pinico chegado a exaustão física? Mesmo com o Sol forte, cada ponto principal da cidade foi cuidadosamente visitado pela dona Belzinha, que não perdia a oportunidade de posar para fotos e clicar as paisagens, para registro posterior e em benefício das muitas histórias que ela vai ter para contar para todo mundo.

Para mim, pessoalmente, essa sensação de ter a mãe por perto é uma coisa que beira o indescritível. Na correria da vida, a gente acaba esquecendo um pouco da distância que a vida de um imigrante impõe a ele mesmo e seus familiares, mas quando esses encontros ocorrem, e em tão boas condições como esse, a reflexão é muito grande sobre se deveríamos ou não ficar sempre juntos. Quando a ficha cai, a gente entende que a vida é muito mais difícil que isso, e que as decisões tomadas são coisa séria, e que não podem ser desistidas assim por coisa de momento. Ainda bem que agora a porta ficou aberta para novos encontros, que se antes só ocorriam no Brasil, agora com certeza ocorrerão com mais frequência aqui pela América do Norte.

Saldo final: positivo demais. Eu não tenho palavras pra escrever a minha satisfação, e acho que mesmo que tivesse não as colocaria aqui, porque se eu ficar lembrando muito começo a chorar e aí fica aquele papelão que vocês já conhecem, mas saibam que ter a mãe da gente perto da gente é uma das sensações mais agradáveis que uma pessoa pode ter. Aproveitem de suas mamães o máximo que puderem. Por favor, sigam este meu conselho, se nenhum outro servir.

Salut!

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