quarta-feira, 29 de abril de 2009 - por Mirian

O sol está brilhando

Hoje está geladinho, mas o sol está lindão lá fora. Sábado e segunda-feira foram os dias de mais calor por aqui, bom sinal, né? Foi tão gostoso que tivemos até direito a churrasco e a tomar sol na minha super esteira da Dollarama. Achei que tinha passado bastante protetor, mas quem é branco como eu nunca passa o suficiente. Minhas costas ainda estão ardendo. Aiiiii...

Olhem que gracinha as árvores brotando de novo, os bulbos aparecendo, a cidade ficando verde novamente. Não é lindo?

Mas lindas mesmo foram as compras de ontem. Digamos que eu estava com sorte. Fui pagar uma blusinha de $10 que o código leu como $5. Eba! Logo depois, no mercado, fui pagar um pacote de "coisas de menina" anunciado por $12,99 que passou no caixa como $13 e pouquinho, fiz minha choradeira básica de sempre com a qual a Gaby, que estava junto, já se acostumou. Tive que ir pra fila do atendimento ao consumidor, morrendo de raiva e com vergonha de estar atrasando as meninas que estavam comigo. A Keilinha até disse: "Paga logo o preço que ela deu e vamos embora." Mas eu, teimosa como sou, fiquei e reclamei. Levei bronca por ter tirado o preço do lugar, indignada porque foi uma funcionária que me mandou fazer isso, mas acabei levando o pacote por menos de $5. Nem estava lembrando, mas a lei diz que se o preço está errado e a mercadoria custa mais de $10 eu tenho $10 de desconto e se custa menos de $10 eu levo de graça!!! Legal, né? Atenção consumidores de Québec, não se deixem levar pela vergonha ou pressa! Exijam seus direitos!

E por falar em direitos, continuo agora a história do teto do nosso banheiro.
Que chegou a ficar assim como vocês podem ver na foto.

Depois de conversar sobre isso com quem já tinha passado por algo parecido, resolvemos usar o Avis de dépôt de loyer. Preenchemos explicando o problema e dizendo que o propretário teria 10 dias para consertar tudo, senão, depositaríamos o aluguel na Régie du logement e ele teria que pegar o dinheiro lá depois de terminar a obra, pelo que eu entendi.

Primeiramente demos o papel para o próprio zelador assinar. Ele se negou a assinar dizendo que ele não representava o proprietário oficialmente e que de nada valeria a assinatura dele. Então, enviamos para o endereço que tínhamos com o nome de alguém que se diz "gerente", nem sabemos quem é de fato o proprietário. Enviamos por correio registrado, com direito a número para rastreagem e assinatura na recepção. A assinatura não foi da pessoa para quem enviamos, mas sinceramente esperamos que isso não dê problema, afinal temos o registro do correio.

Tive que me estressar, ligar para o zelador à noite, falar brava com ele e gastar uma graninha chata no correio pra ele finalmente se mexer e começar a obra. Primeiramente as goteiras pararam, o que já foi um alívio, depois ele fechou o buraco que ficou assim, todo desnivelado, lógico, mas pelo menos o cheiro de madeira molhada sumiu e pudemos usar o banheiro.


Depois de alguns dias, ele passou massa corrida e agora deve estar esperando até poder pintar. Destaque para o fato de que está rachando e com cara de que quer cair de novo, mas espero estar errada.

Agora precisamos de uma reunião familiar para decidir se vamos mesmo depositar o aluguel na Régie, porque eu creio que em dois dias ele não vai ter terminado a pintura. Dá pra conviver, mas ainda está uma feiura e um pó branco pra todo lado.

Vamos ver no que dá.

segunda-feira, 27 de abril de 2009 - por Thiago

O nome mais dificil do mundo

Thiago. Pelo menos aqui no Quebec, ninguém consegue acertar de primeira, nem muito menos lembrar nas 125 próximas vezes antes que você tenha que repetir a cada nova tentativa.

Meu nome é uma variação quase única do raíz Jacó (Jacob), do aramaico antigo, que no inglês ficou James, no francês ficou Jacques, no italiano ficou Giacomo, no alemão alemão ficou Jakob, e por aí vai. Só no português (Tiago) e no espanhol (Santiago) é que a coisa mudou, e não me pergunte o por quê disso pois não tenho a menor idéia.

Os anglófonos de Montreal se saem sensivelmente melhor nas tentativas de pronunciar meu nome, deixando algo como [tsiagow], o que é bem aceitável. Já os francófonos, na melhor das tentativas, pronunciam [tsiagô], mas nas primeiras tentativas eu ouço [dziagô], [diegô], [tsiegô], [chiagô] e alguns até abusurdos como [amigo] ou [roberto]. Dá pra acreditar nisso? E tudo isso porque eu já desisti de explicar o que o H do meu nome está fazendo lá. O que eu menos preciso nesses momentos é de complicadores para o processo de aprendizagem dos nativos.

A dificuldade sempre existiu, mas agora que estou trabalhando em uma empresa quase 100% francófona, essa dificuldade ficou evidente, já que tem gente chamando o meu nome o dia inteiro. Pelo menos meu chefe já aprendeu, pois já teve que me chamar mais de 125 vezes.

A parte boa disso tudo é que, aqui no Quebec, eu sou único, enquanto no Brasil eu encontro Thiagos e Tiagos em cada esquina. Viva a autenticidade!

Salut!

terça-feira, 21 de abril de 2009 - por Thiago

Emprego novo e [muito] sorvete

Eu comecei no trabalho ontem, mas eu esperei até hoje para postar porque eu precisava colocar fotos. Não que eu queira me gabar, nem nada disso, mas a coisa é tão impressionante que se eu só contasse, vocês iam achar que eu estava mentindo.

Resumindo, como vocês podem ver nas fotos ao lado e no final do post, eu tenho uma sala só pra mim. Pára e pensa direitinho no que eu acabei de escrever e no que você acabou de ler. Eu tenho uma sala, muito da bonita e arrumada, só para mim, com cadeiras para as pessoas virem falar comigo e tudo o mais. É mole ou quer mais? O pessoal é todo muito simpático, além de tudo. Nada a ver com o meu antigo emprego, em que eu entrava mudo e saía calado se os brasileiros não viessem falar comigo. Eu até ganhei uma caixa de biscoistos de boas-vindas (foto abaixo). Na boa, acho que estou sonhando.

Eu sou o único desenvolvedor da empresa, ou seja, o bicho vai pegar para o meu lado, mas em um ambiente tão positivo como esse, não tem como reclamar. E olha a vista da minha janela!! Nem meu chefe tem uma igual a minha.

Mas como as novidades vieram todas de uma vez, hoje ainda sobrou tempo para o Free Cone Day, que é o dia no ano em que a Ben&Jerry's, a maior rede de sorveterias de Montreal, dá sorvetes para quem quiser. Pára novamente e pensa no que eu acabei de escrever. A sorveteria DÁ sorvetes o dia inteiro para os clientes. Isso é motivo de muita festa, certo? Aproveitamos e comemoramos o aniversário da Isabel, que nesse caso não é a minha mammys, e sim uma amiga brasileira que mora aqui em Montreal. Eu tomei três sorvetes, mas poderia ter tomado uns dez se eu quisesse, porque dava tempo de entrar na fila bem mais vezes.

A Mirian não pode ir porque no momento da sorvetada ela estava fazendo a sua última prova da faculdade, e isso é coisa muito séria, mas outras oportunidades virão para mais sorvetadas e festas neste verão que está começando.

Ai ai ai... que dia feliz. Se não fosse a nossa cratera particular, tudo estaria perfeito, mas quem disse que a vida é fácil né?

Salut!



segunda-feira, 20 de abril de 2009 - por Mirian

O teto caiu!

Pois é, gente, minha previsão estava certa. Caiu um pedaço do teto do banheiro antes do que eu imaginava.

Em seis dias uma inocente goteira fez esse estrago todo que tá aí na foto e ainda mais que eu nem vou mostrar.

Quem não está acostumado a ouvir essas histórias estranhas até se assusta e acha que alguém pode ter se machucado. Fiquem tranquilos, nós estamos bem, não tinha ninguém lá na hora do ocorrido, mas de qualquer maneira não seria o peso de um tijolo na cabeça porque, como mencionei, os prédios mais antigos daqui foram bem mal feitos e a camada que cobre a madeira é bem fininha, é no máximo uma placa de massa corrida.

O zelador já está sabendo de tudo e só está enrolando. Não fez nada até agora.

Já ouvi várias histórias parecidas, dicas, conselhos etc. Estamos pensando em começar a tomar medidas legais, por exemplo junto à régie de logement, mas ainda não sabemos exatamente o que fazer, além de enviar uma carta por escrito e receber uma assinatura do proprietário ou seu representante legal.

Se alguém de vocês tiver um caso parecido resolvido, por favor, nos ajude.

Enquanto isso vamos tomar banho na casa das super vizinhas Carol e Gaby porque ninguém merece goteira gelada na cabeça, né?

terça-feira, 14 de abril de 2009 - por Mirian

Os passinhos dos vizinhos de cima - parte 2

De tanto que me irritei com o barulho dos vizinhos de cima que liguei para o zelador e pedi pra ele falar com a família.

Coloquei a cabeça na janela do banheiro pra poder ouvir a conversa dos dois e me deu até dó do coitado. Ela gritou com ele super mal educada, disse que não vai se mudar e que se ele quiser, pode chamar a polícia! Depois ele desceu aqui, me relatou o ocorrido, disse que havia umas seis crianças ao todo (porque eles estavam com visita) e que a galera toda ouviu a mulher surtando.

Enfim, me restam duas escolhas, ou eu realmente chamo a polícia ou me mudo. Coisas de Montreal, coisas de ser humano.

Pelo jeito eles foram pra creche hoje porque está um super silêncio, o ruim é quando estamos nós e eles de folga. Ninguém aguenta.

Quanto à goteira, ela está aumentando, aumentando. O zelador disse que é por causa de um vazamento dois andares acima do meu, vê se pode. Coisas de morar em prédio.

Bom, agora eu vou é sair pra me concentrar no meu trabalho chatinho e esquecer essas coisas de casa.

segunda-feira, 13 de abril de 2009 - por Mirian

Os passinhos dos vizinhos de cima

O morador anterior do nosso apartamento disse que estava se mudando por causa do barulho que as duas crianças que moram no andar de cima fazem ao correr o dia inteiro pela casa. Eu achei que isso não seria um problema pra mim, mas enfim, nada como viver você mesmo a experiência pra ter certeza, né?

Quem aluga apartamentos aqui em Montreal e provavelmente no Canadá e EUA pelo que pude ver, sabe que eles têm mil problemas, mas nada me irrita mais do que eles terem um isolamento sonoro tão bom quanto ao de uma folha de papel. A gente não escuta apenas as brigas de família, os roncos, o que a pessoa está vendo na TV, se tem muita ou pouca gente conversando, os gritos de alguém que viu uma barata, a descarga, o chuveiro, mas o problema com meus queridos vizinhos é que o chão deles tremendo com seus "delicados" passinhos faz tremer também MEU teto, MINHAS paredes e MEU chão. Você deve estar se perguntando do que será que é feito o prédio, pasme, nada muito parecido com tijolo ou cimento como a gente vê no Brasil.

O problema da fragilidade do prédio não é apenas o som, mas também que qualquer coisa pode abrir um buraco. Estou até tomando cuidado quando bato a vassoura no teto porque ouvi uma história de uma pessoa que fez 14 furos no teto ao "reclamar"pelo mesmo problema.

Como se os "abalos sísmicos" não fossem suficientes, uma goteira inundou nosso banheiro e está rapidamente indo pro corredor, devido, claro, a problemas de vazamento destes mesmos vizinhos. As coisas aqui são tão mal feitas que se o zelador não vier logo consertar estamos com medo do teto cair. Bom, pelo menos teto de papel não dói na cabeça, né?

Lado negativo à parte, isso tudo não me incomodaria tanto se não tivesse que escrever um trabalho super chatinho enquanto ouço a brincadeira dos vizinhos. Sabemos que o zelador demora, mas chega, é só esperar. Eu até tentei ficar longe de casa hoje pra não me distrair com essas coisinhas. Fui à biblioteca mas ela não abre de segunda-feira e como hoje é feriado ela não ia abrir de qualquer maneira.

Um conselho para famílias com crianças bonitinhas e cheias de energia cujas casas têm péssimo isolamento acústico: levem-nas pra correr no parque e tomar um solzinho. Se eu pudesse, com certeza seria eu quem estaria lá fora agora.

Agora mãos à obra. Depois do blog vem a obrigação. Ai, que coisa chata!

quinta-feira, 9 de abril de 2009 - por Thiago

Novo passaporte

Antes de mais nada, quero agradecer MUITO às mensagens de força de cada um de vocês no meu último post "Estou Empregado!". É muito bom e muito gostoso saber que as pessoas estão torcendo pelo nosso suscesso, e fiquem sabendo que eu desejo tudo isso e muito mais para todos vocês! Até mammys e pappys mandaram mensagens, e aí dá aquela vontade de chorar e coisa e talz... Obrigado a todos!

Agora vamos acabar com esse momento emoção e voltar ao que interessa. Meu passaporte expirou, e todo imigrante que se preza precisa estar com o passaporte sempre pronto para ser usado em qualquer emergência. Sendo assim fui ao Consulado-Geral do Brasil em Montreal para renovar o meu. A lista com todos os documentos que precisam ser levados está no próprio site do Consulado, então antes de ir lá, confira todos os documentos direitinho, senão você vai só perder tempo indo lá e ainda vai se estressar.

O Consulado fica na Westmount Square, o que dá um ar de chiqueteza para a coisa toda, e a impressão se mantém quando você chega ao lugar, que é bem arrumado e organizado. Os funcionários falam do bom português, além do inglês e do francês caso o atendimento seja para algum não-brasileiro solicitando visto de viagem ao Brasil.

Depois de atendido e documentos verificados, paga-se uma irrisória quantia de 54 dólares canadenses para a emissão do novo passaporte, que fica pronto em uma semana. O mais legal é que quando o passaporte fica pronto, ele vem carimbado com uma mensagem que diz que esse valor é equivalente a 30 reais. 30 REAIS!! Desde quando 30 reais valem 54 dólares canadenses? Isso só podia ser coisa de brasileiro mesmo...

Mas o preço do passaporte não me impressionou mais do que o fato de que eles estão emitindo o passaporte antigo ainda, como este da foto ao lado. Como é que o país adota um novo formato de passaporte e os consulados pelo mundo não ficaram sabendo disso? Mais mistérios brasileiros a se descobrir...

No final de tudo, ainda fiz a minha transferência do título de eleitor para o Consulado, e daqui oito meses a transferência vai estar realizada. Rapidinho né?

É por isso que eu gosto do Brasil! Mas me mudei para o Canadá! :)

Salut!

sexta-feira, 3 de abril de 2009 - por Thiago

Estou Empregado! e mais novidades

Você, leitor deve estar pensando: Pára tudo! Eu acabei de ler que você já arrumou um emprego. Que bagunça é essa? - Calma que eu explico.

Eu realmente estava já certo para começar na BaldGorilla na próxima segunda-feira, mas eu decidi levar até o fim as minhas outras entrevistas, afinal eu não estava completamente satisfeito com a proposta salarial da Bald.

Na terça-feira eu fiz uma entrevista na Société Générale de Financement du Québec, mais conhecida como SGF, para trabalhar como consultor pela Procom, que é uma consultoria e agência de recursos humanos aqui de Montreal. A entrevista foi muito bem e eu percebi que os entrevistadores estavam animados com a minha candidatura. No final da entrevista eles me disseram que eu teria que esperar pelo final do processo, que duraria uma três semanas, e nesse momento eu tirei minha carta da manga:

- "Então, eu já tenho uma proposta de outra empresa para trabalhar, e eu ainda não respondi pois prefiro trabalhar com vocês. Preciso responder a eles até o final dessa semana, então fico grato se vocês puderem me dar pelo menos um sinal de interesse".

Bang! O tiro foi certeiro e eles me disseram que tentariam acelerar o processo. No dia seguinte me ligaram chamando para um teste de francês escrito e um teste técnico na quinta-feira de manhã. Eu já adiquiri experiência suficiente com testes técnicos, mas FRANCÊS ESCRITO? Fiquei bem preocupado e comecei a estudar o que eu podia, e um dos resultados foi o post em francês que eu publiquei aqui. Eu estava realmente interessado na vaga, e ia fazer o que estivesse ao meu alcance para consegui-la.

No dia seguinte, fui na SGF e fiz os testes, de francês e técnico. Ao final os entrevistadores corrigiram o teste na minha frente, o que me fez tremer tanto que a diretora me perguntou se eu estava bem. Eu respondi que estava bem mas estava um pouco nervoso pois queria realmente trabalhar ali, e então ela me disse:

- "Não se preocupe. Estou impressionada com os resultados do seu teste. Você vai trabalhar aqui".

Isso não foi o suficiente para me fazer parar de tremer, mas um alívio subiu pelo meu estômago. Eles já me deram uns manuais para estudar e eu começo a trabalhar do dia 20 de abril. Ontem mesmo já fui na Procom assinar o contrato e até recebi o kit de boas-vindas da empresa, com caneca, pin e agendinha. Bem legal isso!

A outra novidade é que eu perdi o meu iPhone. Na terça-feira a noite eu ajudei uma senhora que estava entrando com suas compras no prédio, e nesse momento o telefone caiu e eu não percebi. Procurei-o por toda parte e acabei descobrindo que ele estava dentro da área de alcance do meu roteador wireless, o que indicava que alguém do meu prédio o achou. Infelizmente, quem achou não quis devolver, então já tomei por certo que meu brinquedo não vai voltar mais, mas minha alegria pelo emprego novo é tanta que eu nem dei tanta bola pra isso. Coisas mateirais vem e vão, e um dia desses eu compro outro iPhoninho pra mim.

Bem pessoal, é isso por enquanto! Espero voltar com mais novidades em breve, quoi que ce soit.

Salut!

quarta-feira, 1 de abril de 2009 - por Thiago

C'est pas vraiment facile

Depuis que je suis arrivé ici à Montréal, je n'ai jamais eu le désire d'écrire quelque chose complètement en français, et ça c'est facile de savoir pourquoi - bientôt j'ai trouvé un emploi 100% anglophone et il n'y avait pas besoin d'utiliser le français du tout. Après six mois j'ai perdu mon travail et finalement j'ai réalisé que le marché à Montréal c'est vraiment francophone, surtout dans cette époque de crise économique.

Alors, voilà! C'est du temps de écrire une petit quelque chose pour que vous puissiez savoir comment la langue de Mollière fonctionne. C'est vrai que mon français devient plus québécois chaque jour, et même mon accent arrive à devenir comme l'accent des gens d'ici. C'est pas grave! Nous sommes là pour ça, pour vivre et apprendre une nouvelle culture et une nouvelle vie. La partie la plus difficile est déjà fait. Maintenant il nous faut nous impliquer pour profiter ce qu'il y a pour nous dehors. Et ça ce n'est pas simplement l'argent ou une belle maison. C'est la VIE, avec ceux qu'on aime.

Mais comme dit le sujet de cette message, c'est pas vraiment facile d'écrire un texte en français, et c'est pour ça que j'arrive à comprendre que la meilleur chose c'est d'étudier encore plus, même si ça coûte un peu. Pour tous les immigrant qui arrivent ici au Québec, le français c'est essentiel et s'il y a quelqu'un qui ne trouve pas ça important, écoute bien: tu ne vas pas par le bon chemin. Un jour tu vas avoir besoin de parler le français, et peut-être ce jour là ça va être trop tard. Ne fasse pas comme moi. Étudie le français et l'anglais toujours.

Si vous pensez que ce texte là est bien écrit, je vous dis qu'il n'est pas, mais quand même je vais le faire jusqu'à la fin, et peut-être un jour je m'habitue à ça.

Salut!

Brasil relâmpago

Quinta-feira passada fui pro Brasil e fiquei apenas até segunda-feira. Foi muito rápido, mas valeu a pena, estava em Montreal há 8 meses, sem previsão de quando voltar.

Agradeço aos amigos que foram me ver porque eu não estava em condições de ir a lugar nenhum, se saísse do bairro ia passar a viagem toda no trânsito. Valeu mesmo gente. Peço desculpas aos que nem ficaram sabendo, mas nem eu mesma tive tempo de planejar nada, foi tudo de última hora, acreditem.

Foi muito legal abraçar a mamãe e a maninha, surpreender e assustar a sogra, a tia, os amigos. Fala sério, é muito divertido ver a cara ou ouvir o grito de alguém que parece que viu um fantasma, né? Amei de verdade ver e conversar com vocês!

E como também é bom a mamãe dizer: "O que você está com vontade de comer? Eu faço o que você quiser." A resposta foi pirão de frango, que eu adoro! Além do feijão plantado pelo sogro, o outro temperado pela vó, o pastel de palmito na feira, o caldo de cana, a pizza paulistana, o pãozinho francês...hmmmmmm.

Muito divertido também tomar banho de chuva, dançar a dança do quadrado com a prima, ver o primo aparecer no Fantástico, tomar sol de verdade, sem miséria, passar calor na rua!

Tive que voltar correndo por causa de uma prova que tinha que fazer na faculdade, pelo menos com direito a elogio da professora.

Agora só falta voltar ao ritmo normal, o que está sendo difícil de conseguir depois de tantas horas de viagem e poucas horas de sono. Infelizmente não tenho escolha, é meu último mês na graduação, bora estudar.

Até a próxima, Brasil!

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