terça-feira, 27 de novembro de 2012 - por Thiago

Wii mostrando quem manda de verdade

Não é todo dia que isso acontece, então quando acontece, a gente tem que tirar uma casquinha.

Normalmente, o mundo se limita a receber as depois (ou no máximo ao mesmo tempo) que elas estão disponíveis no Estados Unidos da América, aquele país rico e simpático. Filmes, iPods, iPads e toda a sorte de belezinhas tecnológicas são enviadas para o mundo depois que os americanos já usaram e abusaram da novidade. Em outras palavras, o resto do mundo fica com o resto.

Mas não hoje, amigos! A Nintendo anunciou que o Canadá e o CANADÁ SOMENTE vai receber para o Natal deste ano um novo modelo do antigo console Wii, menorzinho e colorido - o Wii Mini!

E é bonito, ainda por cima... :)
O console é mais barato e mais limitado que seu irmão maior, sem direito a acesso a internet e afins, mas como isso aqui não é site de tecnologia, eu estou pouco me lixando para isto tudo não vou ficar me delongando em especificações técnicas. O que importa é dizer que nós aqui no Canadá vamos ter uma versão única e bonitona de um dos maiores clássicos da era do video-game, e isso vai fazer muito colecionador ficar com muita inveja desta terra fria daqui do norte.

O que me intriga, contudo, é o motivo dessa manobra. O que será que fez a Nintendo escolher aqui, e somente aqui, para lançar essa novidade. Será que o mercado canadense é o maior consumidor de Wii, ganhando mesmo do Japão? Ou será que teremos por aqui apenas um laboratório para ver como esse lançamento se comporta frente aos seus consumidores? Respostas virão depois do intervalo comercial...

Agora você, caríssimo leitor, deve estar se perguntado: será que o Thiaguinho vai comprar um desses pra ele, já que está gastando um post do blog só pra isso?

Hmmmmmmmmmmmmmmm... não, na verdade ;-)

domingo, 11 de novembro de 2012 - por Thiago

E a cidadania progride!

Lembram quando eu mandei minha aplicação para a cidadania canadense, no começo de setembro de 2011, e que depois de um mês e meio eu recebi a carta de resposta do governo dizendo que o processo tinha sido recebido? Então, hoje eu descobri que quando os caras dizem que eles receberam o processo, eles querem realmente dizer que a única coisa que aconteceu foi o recebimento do pedido, e nada mais.

De vez em quando eu dou uma passada no site do governo para ver em que pé anda o meu processo, e por mais de um ano a única informação que aparecia era a mesmíssima imagem da minha postagem anterior. Qual não foi a minha surpresa que, ao olhar o site hoje de manhã, me deparo com essa imagem aqui:


Wow! Isso já foi um progresso, não foi não? Dá até um gosto de ver que os caras não jogaram meu pedido no lixo sem querer. A mudança de situação demorou exatamente 12 meses e 8 dias para acontecer, ou seja, por mais que pareça que está demorando, ainda estamos dentro do prazo inicial estipulado de 18 meses para a conclusão do processo. Hoje em dia, este prazo já está em 21 meses.

Quando eu clico na nova situação, olha só o que aparece:


Os caras receberam meu pedido em outubro do ano passado, mas só COMEÇARAM a ver do que se trata dia 8 de novembro deste ano! Dá pra acreditar que os caras tem a cara de pau de me dar uma notícia dessas? Só sendo muito sangue gelado mesmo pra agüentar esse tipo de emoção :)

So far, so good. Quando eu tiver mais novidades, conto pra vocês.

;-)

terça-feira, 30 de outubro de 2012 - por Thiago

A primeira multa a gente nunca esquece

Não, caros amigos. A primeira multa com um carro, eu recebi há muitos anos atrás, quando ainda estava morando no Brasil. Também não é a primeira multa que recebi dirigindo aqui em Montreal, porque esta também já faz algum tempo. Hoje eu ganhei a minha primeira multa andando a pé. Isso mesmo. A PÉ.

Quem me conhece sabe que eu sou um entusiasta da civilidade e de atravessar no sinal verde e tudo mais. Eu gosto das coisas feitas bem certinhas, pois se eu decidi mudar de país para um lugar melhor, espero que esse lugar melhor continue sendo melhor né? Se virar a mesma bagunça que o lugar do qual eu saí, pra que todo o perrengue?

Mas hoje foi um dia bem atípico, se posso dizer assim. O furacão Sandy deixou as suas rebarbas por aqui, e o vento está muito forte em Montreal. Some a isso o fato da rua na qual estava estar fechada para a circulação em uma das mãos, ou seja, só metade do tráfego está passando por ali. Imaginaram tudo isso? Beleza.

A cena toda é que eu estava de um lado da rua, com um vento que não é de Deus maluco batendo em mim. A rua estava bem tranquila pelo fato de só um lado estar circulando, então quando deu uma brecha bem sossegada, eu atravessei, mas não esperei o semáforo dos pedestres abrir. O problema foi que, além do fato de eu ter infringido a lei, um policial me viu atravessando quando eu não tinha o direito de fazê-lo, e aí eu não escapei.

Ele tocou a sirene (imagina isso! tocou a sirene porque eu atravessei no semáforo vermelho!), me parou, pegou minha identidade, anotou algumas coisinhas no seu computador da viatura e me deu uma bela multa de 37 dólares, só para o meu dia ficar bom e para eu aprender que esse negócio de civilidade é coisa séria aqui nas terras do Norte. Eu poderia contestar a multa, mas não vou contestar não. Fica pra lembrança que o que é certo, é certo. Né não?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012 - por Thiago

24 horas de roller

Vim, vi e venci! Há 4 anos e meio atrás eu disse que ia participar das 24 horas Roller de Montreal, e agora (até que enfim!) eu cumpri minha missão! E depois de tanto tempo passado, só tenho uma pergunta a me fazer: PORQUE RAIOS EU NÃO VIM ANTES?

Bolt
O negócio funciona mais ou menos assim, de forma bem resumida: as equipes se cadastram para o evento (e por equipe, entenda solo, duplas ou times de até 10 pessoas) e no dia marcado todo mundo se junta lá no Circuito Gilles Villeneuve para a prova. Toda a estrutura do autódromo está a disposição, e o paddock será seu lar por um dia, junto com todos os outros malucos que, como você, se inscreveram para o evento. Acomodação feitas, patins nos pés, fazemos uma volta de reconhecimento da pista e, meio dia, começa a prova.

Turtles aquecendo
Começar é tranquilo, tudo é festa! O esquema das equipes é de rodízio, e a minha equipe em particular, os Speedy Turtles decidiram que cada um daria uma volta de cada vez, mantendo assim a velocidade máxima de cada participante. Eu era o nono do revezamento, ou seja, só fui começar a patinar lá quase pelas duas horas da tarde, e a cada uma hora e meia eu fazia uma volta no autódromo, carregando o bastão da equipe pelos seus 4,5 quilômetros de extensão.

Sou eu não, mas valeu a intenção
A coisa fica mais apertada quando a noite chega. Decidimos realizar dois turnos de 4 horas, sendo que em cada turno cinco membros da equipe iam dar uma soneca e os outros cinco continuavam o rodízio. Depois de passadas 4 horas, invertiam-se os papéis. Fiquei na primeira turma a dormir e às 11 da noite eu estava liberado para descansar até às 3 da manhã, mas nem ache que eu dormi todas essas 4 horas... mais acertado dizer que eu dormi da meia-noite até 2 e meia da manhã, pois às 3 eu já tinha que estar na pista novamente.

Mais um dia se no autódromo
Patinar de noite foi bem penoso, tanto pelo cansaço/sono quanto pelo frio, mas o martírio durou só umas 3 horas e pouco, e quando o Sol nasceu por completo às 6 e meia da manhã a temperatura começou a subir novamente, para noooooosa alegria. O resto da turma acordou do descanso e todos voltamos a nos revezar como no dia anterior até o final da competição, ao meio dia. Até meu parceiro Rafa Nacif foi lá me visitar e me fez uma homenagem com um vídeo legal demais da conta que foi editado em tempo recorde. Se liga:

Tou cansado, mas vambora!

Les Speedy Turtles!
Resultado final? Além da diversão, fazer novos amigos, estar no meio de um montão de gente que gosta de fazer a mesma coisa que você e todas essas outras benéfices do esporte em conjunto, conseguimos uma honrosa 33a colocação em um range de 96 equipes. Nada mal né? Para quem entrou só para brincar, e nem sequer tinha uma equipe quando chegou ao autódromo, está é de muito bom tamanho!

 
Esperando que tudo vai "dar" bem!
 
Eu fiquei feliz demais de participar e espero mesmo não demorar mais quatro anos para participar novamente. Bora patinar?

sábado, 1 de setembro de 2012 - por Thiago

Trip pro Oriente Médio - Israel (parte final)

Estamos chegando ao final de mais um trip por esse mundão afora. Siga aqui as passagens pelo Egito, Sinai, Jordânia e Israel, e depois de ler tudo isso, continue em frente ;-)

Jeruuuuuuusalém...
Chegamos a Jerusalém! O primeiro lugar que visitamos foi o Monte das Oliveiras, que tem uma vista panorâmica do domo da Rocha, aquela cúpula dourada onde o Islam diz que Maomé subiu para o paraíso. Aquilo não é nem mesquita, nem sinagoga. Hoje o domo fica onde antigamente havia o templo judaico e vimos também a porta por onde Jesus entrou na cidade, que hoje está murada. Tem uns cemitérios perto porque eles dizem que como o julgamento final será ali, eles querem estar mais perto pra ressuscitarem antes. Descendo o monte tem o jardim do Getsêmani, que hoje além do jardim (com oliveiras da época de Jesus), tem também uma igrejona construída (bááásico...).

Parece de verdade, mas não é...
Depois, fomos numa visita rápida ao museu de Israel. Vimos uma maquete de Jerusalém na época de Jesus. Há coisas que os arqueólogos têm certeza, outras eles apenas dizem que é uma possibilidade, e conforme eles vão fazendo novas descobertas, eles mudam a maquete. Vimos também a caixa onde estão os ossos de Caifás, que condenou Jesus. Tinha uma exposição sobre judeus hassídicos (ortodoxos), que tem muito aqui em Montreal, mas não deu tempo de ver direito. Gostaria de voltar neste museu um dia, porque tem muita coisa legal, mas foi corrido.

Pelas ruas da cidade
Depois fomos à Belém. Tivemos que levar o passaporte porque Belém fica na Cisjordânia, que é território palestino, e lá Israel não manda nada nem oferece segurança aos israelitas. O nosso guia teve que descer antes de entrarmos na cidade inclusive, e outro guia palestino tomou seu lugar. Em Belém o trânsito é uma bagunça (alguém lembrou do Egito?), não é organizado como no resto de Israel. Chegando lá, o guia levou o povo num restaurante pra turista ver. Sorte nossa que vimos outros locais nas redondezas e comemos um sanduíche de falafel por 2 doletas!!! E ainda deu pra passear pelas ruazinhas próximas e conversar com uma funcionária do turismo local sobre a situação política da região. Legal demais.

Meio escurão né? Tinha piores...
Depois fomos à igreja da Natividade, onde há uma gruta que tecnicamente Jesus nasceu, embora a gente saiba que a possibilidade disso ser verdade é inexistente. A igreja era estranha, escura, sem bancos e as paredes velhas, sem restauração. Tinha uma fila imensa para ver uma estrela que simboliza o lugar onde Jesus nasceu. Aí a galera entra, ajoelha, beija o negócio e tira uma foto. Nem preciso perder tempo para dizer que pulamos essa parte né? Pois é, agora já perdi.

As ordens saem tudo daí
No dia seguinte fomos na sede do parlamento Israelense. Na frente do parlamento tem uma Menorah gigante (candelabro de 7 velas) bem bonita. Depois fomos ao possível Calvário, que na verdade não é um monte. É um pedra com formato de caveira. Supostamente Jesus e os outros teriam sido crucificados no caminho, não no alto de uma montanha. Vimos também uma tumba que se assemelha muito a que Jesus foi sepultado.

Rua dos árabes.
Depois entramos pela porta de Herodes num labirinto sem fim, uma zona árabe, pra chegar ao tanque de Betesda, onde Jesus curou um paralítico. Descemos um buraco bem fundo e ainda tem água lá, mas já construíram tanta coisa por cima que não dá pra ter muita noção de como parecia na verdade. Novamente, tem uma igreja construída no local, com uma acústica incrível, um eco sem fim.
Tão me vendo aqui?

No sábado, a rua é um agito só.
O ônibus voltou cedo pro Hotel, e a gente decidiu sair para andar a pé até a cidade velha. Foi muito mais legal andar num grupo de seis pessoas do que em um de cem! Quase nenhum carro e pouquíssima gente na rua porque era sábado, e aos sábados os judeus têm um limite de distância a percorrer. Até para tirar fotos pelo caminho foi complicado, pois aos sábados é proibido tirar fotos, mas é CA-LA-RO que demos um jeitinho de solucionar esta questão.

Lamenta... lamenta...
Ao chegar na cidade velha, entramos em um labirinto de ruazinhas cheias de pequenos comércios, em direção ao Muro das Lamentações. O lugar é realmente diferente. Começa que do lado esquerdo do muro é exclusivo para os homens, e do direito para as mulheres. O pessoal pega um livro de orações, vai bem perto do muro e fica orando de um jeito que parecia que estavam chorando, e ficam ali por horas e horas! Não é só uma oraçãozinha de 2 minutos não. Outra coisa que impressiona são os milhares de papéis de pedidos enfiados nas fendas. O muro é bonito, mas chegando perto ele é meio fedido de tanta gente que encosta a boca ali nos tijolos pra ficar se lamentando do templo destruído.

Domo da Rocha. Lindão.
No último dia de passeio passamos por mais um monte de lugares que supostamente foram um lugar importante, mas que no fundo não foram coisíssima nenhuma. Entre eles a sala da santa ceia, o túmulo de Davi, a via dolorosa e a igreja do Santo Sepulcro. Essa última foi a que mais chamou atenção pelo clima lá dentro. Muita fumaça, penumbra e gente beijando o chão em todos os lugares. Eu tentaria entender tudo aquilo se Jesus realmente tivesse sido sepultado naquele lugar, mas o negócio fica DENTRO DA CIDADE! Todo mundo sabe que Jesus foi sepultado fora dela, e que aquela igreja não tem nada a ver com o ocorrido.

O que sobrou da destruição de 70DC
A parte legal foi ir ao Davidson Center, que é um sítio arqueológico das ruínas da antiga cidade de Jerusalém. Vimos paredes dos tempos de Jesus, as pedras que os soldados romanos jogaram no templo para destruir tudo QUE AINDA ESTÃO LÁ, e também as escadarias do antigo templo, que é um dos únicos lugares que podemos ter certeza que Jesus pisou e tudo o mais. Essa parte interessantíssima é vazia, e quase ninguém vai lá. Dá pra entender uma coisa dessas? Pois é, eu também não entendo. Não pudemos ir ao Domo da Rocha, pois o estávamos no mês do Ramadã e a entrada ao templo é proibida aos não muçulmanos durantes datas festivas. Foi uma pena pois ele é muito bonito e queríamos vê-lo de perto. Ficou pra próxima.

E assim mais uma viagem se acabou. Claro que ainda tivemos a doidera da passagem de volta por Tel-Aviv, mas o povo lá é tão sem educação que eu prefiro ignorá-los do relato.

Resumo da ópera: a viagem foi sensacional, com muitos lugares interessantes e históricos para conhecer. Esteja preparado para dar um olé nos vendedores que querem passar a perna na gente a todo custo. Não saia beijando chão de lugar que não tem nada a ver com a história bíblica, e NÃO VÁ DURANTE O VERÃO. O calor é de derreter os pensamentos. De resto, só alegria!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012 - por Thiago

Trip pro Oriente Médio - Israel (parte 4)

Para quem já acompanhou todos os passos dessa aventura até aqui, meus mais sinceros parabéns! Mas se esse ainda não é o seu caso, veja o que rolou dessa viagem até agora no Egito, no Sinai e na Jordânia.

Um oásis no deserto
Ao chegarmos à Israel, sãos e salvos, fomos para o hotel Daniel, no mar Morto. Eu acho importante mencionar o hotel aqui porque este realmente foi o melhor hotel de todos. Comida da melhor qualidade (e a boca já encheu de água novamente), instalações belíssimas e confortáveis, spa com piscinas de todos os tipos e até festas temáticas todas as noites para os hóspedes. O negócio é realmente excelente e eu agradeço de termos ficado lá no nosso único dia livre de toda a viagem. Recomendo fortemente para todo mundo que quiser passar momentos de tranquilidade e alegria.

Tou boiando...
Mas junto com esses momentos de tranquilidade e alegria, prepare-se para o calor. A temperatura estava bem perto do realmente desagradável. Também pudera, no mar morto estamos a 425 metros ABAIXO do nível do mar, então você já consegue imagina como a pressão atmosférica enlouquece a gente naquele lugar. A água do mar Morto é outro capítulo à parte. Começa que estava quente, foi um sacrifício conseguir entrar. Aí quando você cria coragem e entra, não dá pra nadar, só boiar, devido aos altíssimos níveis de sal! E qualquer cortezinho que você tiver arde que é uma beleza. Claro que a clássica foto lendo o jornal enquanto bóia não podia ficar de fora. Olha ela aí ;-)

Sol rachando na cabeça.
Depois de nossas merecidas folgas no mar Morto, fomos à Massada, um local onde havia uma cidadela construída pelo mesmo Herodes na época em que Jesus nasceu. A cidade era em cima do monte, para proteção de ataques. Num determinado momento, eles foram sitiados por romanos e não tinham esperança de vitória, como não queriam virar escravos, mataram uns aos outros e queimaram a comida pra saberem que eles não tinham morrido de desnutrição e pros romanos não usarem os suprimentos deles. Sobrou uma meia dúzia pra contar essa história toda. Lá em cima da fortaleza tinha até um rabino copiando a bíblia (!!) Depois, fomos à Qumran, onde descobriram os manuscritos do Mar Morto, os textos bíblicos mais antigos já encontrados, e outros mais antigos. Depois fomos ao rio Jordão, e duas pessoas do nosso grupo foram batizadas. O local foi todo preparado para esse tipo de evento, e tudo fica bem organizado e bonito.

 
A benção do shalom aleichen
 
Mirian e Thiago no barquinho...
No dia seguinte, fizemos um passeio de barco no mar da Galiléia, onde fizemos um dancinha típica judaica dentro do barco e tudo, fomos ao Monte das bem-aventuranças, à Corazim, que não é um lugar muito turístico, mas é onde podemos ver como era uma casa da época de Jesus, e à Cafarnaum, onde Jesus curou a mulher com fluxo de sangue e ressuscitou a filha de Jairo. Vimos a possível casa de Pedro por baixo de uma igreja, que tem um vidro no chão pra poder ver a construção. E neste momento é preciso deixar bem claro que o calor de Cafarnaum foi o MAIOR CALOR DA MINHA EXISTÊNCIA. 52 graus de puro enlouquecimento, e eu espero nunca mais passar por um perrengue nesses na minha vida. Na próxima vez, vamos no inverno. No final do dia, fomos ao Monte do Precipício, de onde tentaram derrubar Jesus.

 
Hey, hey... hey, hey, hey!
 
Não tinha corrida de bigas no dia.
No dia seguinte fomos no sítio arqueológico de Megido (aquele do Armagedom), que é um sítio arqueológico interessantíssimo pois era um vale que acabou virando montanha, de tantas construções que foram feitas umas por cima das outras. São 26 camadas! Fomos também ao monte Carmelo, onde o profeta Elias desafiou 450 profetas de Baal. Visitamos também Cesaréia marítima, uma cidade à beira do mar Mediterrâneo construída por Herodes, o Grande. Vimos um aqueduto, um teatro, um hipódromo e outras construções preservadas da época. Paulo saiu desta cidade para Roma, e morrou por lá.


Tim tim!
No fim do dia, chegamos à Jerusalém. Nos deram um pequeno cálice de madeira, encheram com suco de uva e pediram pra gente repetir umas palavras em hebraico, que  selam a cerimônia de nossa entrada em Jerusalém, que é a cidade sagrada para o cristianismo (com ressalvas... para mim não é sagrada coisa nenhuma...), para o judaísmo e para o islamismo. Chegamos a nossa última parte dessa viagem quente e divertida!

(continua...)

terça-feira, 21 de agosto de 2012 - por Thiago

Trip pro Oriente Médio - Jordânia (parte 3)

Beleza! Depois de dias bem agitados no Egito (não viu ainda? Veja a parte 1 e a parte 2) chegamos ao quarto país mais pobre em água do mundo: a Jordânia!

O nosso guia abriu o jogo...
O guia da Jordânia foi muito gente boa. A mãe e a esposa dele são brasileiras, mas ele é jordaniano e foi estudar no Brasil um tempo. Entre várias coisas cabuludas interessantíssimas que ele contou sobre o país (e outras que ele até tentou contar, mas foi impedido pela galera do ônibus... tsc tsc tsc...), ficamos sabendo que a economia deles se baseia em indústria de roupa, turismo, ajuda da ONU, dinheiro enviado por jordanianos no exterior e por úlltimo, a agricultura, porque água lá é coisa que só aparece de vez em quando. Ele contou também muitas coisas sobre o islamismo, como o fato dos homens poderem ter até 4 mulheres e também como se uma pessoa que sai do islamismo ou uma mulher que engravida solteira correm o sério risco serem condenadas à morte. Vai brincando com os caras, vai...

Tinha pedra até não poder mais.
Depois de [mais ou menos] refeitos da jornada dos dias anteriores, fizemos um passeio por Petra, uma cidade esculpida não com pedras, mas DENTRO DAS pedras. O calor estava bem de matar, mas na maior parte do passeio as próprias pedras de Petra nos faziam sombra, e isso fez TODA A DIFERENÇA no aproveitamento geral do passeio. É bem espetacular ver aquele monte de pedras que foram cavadas em casas, escadas, túmulos e também naquele santuário todo bonitão que virou até uma das maravilhas do mundo moderno. O passeio que fizemos durou por volta de duas horas, mas se você quiser andar por tudo que tem por lá para ver, dá pra ficar umas 5 ou 6 horas facinho vendo a cidade toda. Valeu a pena total ter passado por lá.

"Firme nas promessas?"
Cidade que Esbom, nada.
Depois seguimos para a capital, Amã e ficamos em um hotel bem do legalzão, no que eu chutei ser uma parte nobre da cidade. Fizemos um tour pela capital, pela cidadela da cidade e passamos em um sítio arqueológico da Universidade Adventista Andrews que se chama Tal Hesban. O pessoal da universidade que trabalhava por lá desconfiava que ali era um local bíblico chamado Esbom, mas descobriram, depois de muito cavar, que realmente tinha muita coisa interessante ali, mas nada de Esbom. Agora a Universidade Adventista La Sierra faz escavações lá, e a Andrews está escavando em um outro local, que se chama Tal Jalul. Quem sabe agora Esbom aparece.

Casas coloridas e organizadas.
Comentário pontual, mas muito pertinente a essa altura do campeonato: A Jordânia, apesar de pobre e sem quase nenhum recurso hídrico descente, é incrivelmente melhor do que os lugares que passamos no Egito. Anos luz! Tem um lado mais pobre, que não é tão mal assim, e um lado mais rico, que tem muitas embaixadas e é muito bonito. Pelo visto o rei Abdullah II está fazendo um bom trabalho por lá, mesmo com todas as adversidades.

É pra lá, ó!
Já rumando para o fim da nossa estadia na Jordânia, passamos no monte Nebo, ondetivemos a visão de toda a divisa com Israel, exatamente como Moisés teve, antes de morrer ali mesmo. Almoçamos uma comida típica do país chamada Mansaf, que é um pratão de arroz, pão chato, carne de carneiro, amêndoa frita e um molho de leite de ovelha. Apesar do calor e do peso que isso tudo faz no estômago da gente, o prato estava uma delícia e ainda melhor depois que descobrimos esse molho de leite de ovelha para jogar por cima da coisa toda. Sensacional, e só de pensar já está me dando água na boca...

Passamos enfim, e novamente, pela fronteira de Israel, e dessa vez para ficar. Veremos o que esse país nos aguarda na sequência.

(continua...)

sexta-feira, 17 de agosto de 2012 - por Thiago

Trip pro Oriente Médio - Egito (parte 2)

Depois de um primeiro dia bem movimentado no Egito, vamos lá para a segunda e última parte neste país tão, como poderia dizer... peculiar:

Fechada pra balanço.
Acordamos cedo e fomos para as ruínas de Saqara, no deserto do Saara. Olhando de um lado era verdinho, com tamareiras e do outro amarelo com o deserto. Depois fomos a Menfis, primeira capital, onde tinha estátuas expostas no mesmo local onde foram encontradas. Este local era mais distante da cidade, então tivemos uma idéia melhor da vegetação e contexto antigos. Deu pra imaginar melhor a vida deles na época dos faraós.

25 de março do Egito
Passamos pela cidade dos mortos, que nada mais é, pasmem, um cemitério que foi ocupado pela população e virou meio que uma favela. As pessoas moram junto com os tumulos das pessoas (!!). Fomos depois para a rua do comércio da cidade, que mais parecia um labirinto. Comemos os tradicionais sanduíches de falafel, agora sim com o gosto típico da região. Excelentes! Ao saírmos de lá começamos a viagem em direção ao Sinai. O planejando era chegar lá por volta das 20h, pra subir o monte de madrugada. Mas não rolou.

O deserto é bonito...
Por conta do perigo, tivemos que mudar o caminho várias vezes e acabamos chegando no hotel lá pelas 6 da matina do outro dia! Nós fomos escoltados pela polícia o tempo todo até sair do Egito, aí andávamos pra caramba e a estrada estava fechada, então fazíamos meia volta. Parece que os beduínos são os mais revoltados com o governo, aí eles pegam os turistas, mas não fazem mal às pessoas. Falaram que no dia anterior teve uns americanos liberados por beduínos, então quando tem esse perigo a polícia vai escoltando e eles desaconselham a subida no Sinai, porque os próprios guias são beduínos. O bom foi que o caminho mais longo era mais bonito. Fomos vendo os montes do Sinai o tempo todo e o céu super estrelado. Entre mortos e feridos, até que deu pra tirar umas belas fotos.

O monte não estava tremendo...
De manhã, quando finalmente chegamos no hotel, não pudemos pegar as malas embaixo no ônibus porque íamos ficar ali apenas 2 horas. Tivemos que tomar banho e usar a mesmíssima roupa. Dormimos apenas 1 hora e depois tomamos café. O hotel era bem bonito (apesar da condição dos quartos), mas o sono e moleza eram tão grandes, que acabou que nem tiramos foto dali.Voltamos pro ônibus e paramos aos pés dos montes Horebe e Sinai. Vimos, tiramos fotos, mas não subimos. Fica pra próxima...

Defendendo o quê, eu não sei.
Dali viajamos até a fronteira com Israel. O Egito não faz fronteira com a Jordânia, por isso tivemos que passar por Israel por apenas uns minutos pra chegar até lá. Passamos pela fronteira à pé porque temos que trocar de ônibus, motorista e guia em cada país. Passamos pelo controle de saída do Egito, depois pela entrada de Israel, depois pela entrada da Jordânia. Foi terrível porque estava quente pra dedéu (por volta de 46ºC!!) e nenhum bendito posto de controle tinha nem sombra, nem ventilador, nem ar condicionado. Várias pessoas passaram mal, deu dó da velharada. Finalmente entramos no terceiro ônibus e seguimos para o hotel em Petra, depois de umas 36 horas no ônibus. Finalmente só nos restava, mais do que nunca, dormir como se não houvesse um amanhã.

As aveturas na Jordânia serão nosso próximo tópico!

(conitnua...)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012 - por Thiago

Trip pro Oriente Médio - Egito (parte 1)

Olha só quem resolveu aparecer no blog! Sim! O dono dele! :)

Neste verão estivemos visitando o Oriente Médio, é claro que a dinâmica é completamente diferente de quando você decide viajar para a Europa (quer saber mais? Olha aqui Bruxelas, Brugges, Luxemburgo, Paris e Amsterdã), mas mesmo com todas as diferenças, a experiência é fantástica! Vamos comerçar pelo começo, com o Egito, por onde chegamos:


Porque classe econômica é pra iniciante...

Já vimos que o bicho ia pegar...
Já saindo de Montreal e conseguimos ser colocados numa classe econômica melhorada, e farofeiros como somos, já estávamos achando que era a classe executiva... hehehehe. Depois de umas 22 horas voando e passando por conexões, chegamos em Cairo, onde fica difícil saber o que é pior: o calor ou o trânsito. Sério, não há qualquer lei de trânsito naquele lugar. Os motoristas fazem 6 ou 7 filas de carros em uma via que possui 3 ou 4 faixas, buzinam pra caramba, trocam de faixa como loucos, dão luz alta, andam na contramão e não há semáforo! É um caos! Vimos também que a cidade é muito suja. Tem muito lixo e entulho em todo lugar.

Três sorrindo pra foto.
A primeira coisa a visitar, já na manhã seguinte, foram as pirâmides. Elas são bem perto da cidade. Você vê os prédios com as pirâmides no fundo.  Depois fomos dar uma espiada na dona Esfinge. Em todos esses lugares, muito mais que as atrações em si, temos que nos preocupar com o vendedores. Tem MUITOS deles enchendo o saco em todo lugar. Um criança do nosso grupo foi colocada por um egípcio em cima de uma camelo, e para o menino descer de lá (o camelo é bem alto) o pai dele teve que pagar 25 dólares. Pode isso, Arnaldo?

Labirintite passou longe desse aí...
À tarde passamos no museu do Cairo. Vimos umas múmias e possivelmente uma delas era da rainha que tirou Moisés das águas! Também vimos os tesouros de Tutancamon. O museu tem muito material, mas é uma bagunça! No caminho para o museu vimos de longe a praça Tahrir, onde o pessoal está manifestando, ela parece bem pequena se compararmos com o efeito que temos pela televisão. Também vimos um prédio onde eles colocaram fogo, super perto do museu. Já pensou se as múmias queimassem? Afff... De noite ainda fomos para o um cruzeiro no Nilo, que tinha dança do ventre e uma outra dança de um cara que fica girando uns bons 20 minutos SEM PARAR e ainda por cima fica fazendo graça com a fantasia dele enquanto gira...

Depois de um dia cansativo desses, com tanto Sol bagunça e pobreza, só nos restava dormir e torcer para o dia seguinte ser melhor... mal sabíamos nós o que nos aguardava...

(continua...)

terça-feira, 3 de julho de 2012 - por Thiago

Novo sistema de comentários!

E o nosso blog continua com seu trabalho árduo de se transformar em uma ferramenta cada vez mais social! A mais nova implementação são nos comentários. A partir de HOJE, você vai poder utilisar a sua conta do Facebook para postar os seus comentários e ajudar este simpático (porém não tão assiduo quanto antes) a ficar mais conhecido por aí.

A maior vantagem do Feice, contudo, é a possibilidade de acompanhar as discussões e assuntos criados aqui no blog de maneira mais organizada e global. O Sr. Zuckerberg disponibilizou a função pra ajudar a gente né? Porque não abraçar a idéia e agradecer a iniciativa?

Agora é com vocês! Sintam-se mais do que à vontade para comentar, curtir e compartilhar posts e comentários do blog. A casa agradece ;-)

quinta-feira, 21 de junho de 2012 - por Thiago

Estou empregado! (agora vai...)

Pois é, amigos. Antes que todos vocês fiquem muitos doidos com este post, eu vou logo explicando o que aconteceu, nos seus pormenores.

Eu tinha aceito a proposta de emprego para trabalhar na BAM Strategy, como eu havia mencionado em meu último post. Eu não só aceitei como estava bem feliz com as novas possibilidades que este novo emprego me traria e todo o blá blá blá que vocês já conhecem.

Mas aconteceu que, sem que eu tivesse esperando, a empresa Intact Assurance, que tinha me passado em entrevista há um mês atrás resolveu dar as suas caras novamente, com o diretor da área querendo conversar comigo. Como a empresa era uma daquelas que eu havia gostado a princípio, encarei o desafio e fui lá ver no que ia dar esse rolo.

Essa segunda entrevista não era uma entrevista, na verdade. Na primeira vez que havia ido lá, o diretor não estava presente, ou seja, havíamos nos falado apenas por telefone. Dessa vez ele estava lá e não me fez nenhuma pergunta técnica nem nada, só algumas questões de comportamento empresarial. O mais engraçado é que ele mal percebeu que em algumas dessas perguntas ele sequer me deu a chance de responder. Ele já tinha me aceitado no cargo, só estava cumprindo o protocolo.

A propo$ta era melhor e eu aceitei, né? Saí de lá com difícil tarefa de ter que comunicar novamente ao meu primeiro SIM que esse SIM tinha virado um NÃO. Eles ainda foram bem legais comigo e propuseram o mesmo salário, mas os benefícios da segunda foram muito mais matadores, e eu fiquei com a nova proposta mesmo.

Começo no dia 4 de julho, o que vai me dar 10 dias de férias para curtir com a minha família que está passeando por aqui. Estou contente e muito agradecido a Deus.

;-)

ps- A vida é um eterno ciclo né? A mesma história aconteceu comigo há 3 anos e pouco atrás, confira aqui e aqui.

quinta-feira, 14 de junho de 2012 - por Thiago

Estou empregado!

Pois é, caros amigos. Tem coisas que a gente acha que são perfeitas, e que não vão mudar nunca. Eu me sentia assim no meu trabalho atual, quer dizer, no meu antigo trabalho, quer dizer, no meu trabalho atual que não é a mesma coisa e que agora está virando antigo. A Société générale de financement du Québec era o lugar onde eu gostaria de passar o resto da minha vida, e eu nunca pensei que eu conseguiria ser tão feliz em um lugar como eu era ali. Lembram da minha euforia já no primeiro dia? Pois é. Mas depois da fusão com Investissement Québec, as coisas começaram a mudar, e mesmo sem querer eu começava a prever o fim daquilo que eu considerava ou queria que fosse eterno.

Desde algum tempo venho procurado um novo emprego, uma nova oportunidade para continuar fazendo o que eu sei fazer de melhor (e acreditem, não é escrever para o blog...) e ainda ser feliz. Muitas vagas de emprego me foram propostas mas que eu acabei nem aplicando, pois eu sabia que não queria sair de onde eu estava para depois querer sair de outro ainda mais rapidamente. Idas e vindas entre entrevistas de emprego (e nesse meio tempo acabei descobrindo que iria ter que sair de onde eu estava de qualquer forma) e acabei chegando na BAM Strategy. Eu gostei deles e eles gostaram de mim. Começo a trabalhar lá no próximo dia 27 de junho, e estou muito animado e torcendo para gostar de lá o tanto que estou achando que vou gostar.

Durante todo esse processo de procura por um novo emprego, eu fiquei muito aflito e ancioso, pois muitos lugares em que eu gostaria de trabalhar acabaram me falando um NÃO bem redondo, mas agora, olhando para isso tudo como coisas passadas, eu entendo que Deus estava e está cuidando de mim em todas as decisões. Eu não sei o que eu teria pela frente nas outras empresas, e tampouco sei o que me aguarda nesta nova, mas tenho certeza que o melhor foi, é e continuará sendo reservado para mim. Obrigado, Senhor!

E para o alto e avante! O céu é o limite!


update- mudou tudo amigos! a nova novidade está neste outro post aqui. A vida é mais dinâmica do que a gente pode prever, de vez em quando :-)

terça-feira, 24 de abril de 2012 - por Thiago

Canadá dando bolsas para brasileiros

Everybody fears Dilma...
Antes de mais nada, deixe-me explicar algo que não acredito ter explicado aqui até agora.

O Canadá NÃO É um país 100% independente. A rainha da Inglaterra, dona Elizabeth II, ainda é rainha aqui. Não que isso queira dizer muita coisa, na prática, mas via de regra, é a coroa britânica que manda por aqui.

Muito bem. Como a rainha vem pra cá uma vez a cada 10 anos (quando muito) ela deixa aqui alguém que a represente, em caso de necessidade e também para representação de chefia de estado (não de governo, veja bem) também quando necessário. Essa pessoa é diretamente indicada por ela, ou seja, não há eleição nenhuma (afinal monarquia que é bom, funciona assim), e o atual nomeado da rainha é o sr. David Johnston. Este assunto todo merece um post dedicado somente ao tema, mas deixaremos isso para um dia em que eu estiver de bom humor.

Todos apresentados, vamos ao que interessa.

O sr. Johnston está no Brasil fazendo uma visita oficial e também batendo o maior papão com a nossa querida presidenta, dona Dilma Rousseff. Papo vai, papo vem, ficou acertado que o governo canadense vai bancar os estudos de 12 MIL alunos brasileiros em universidades canadenses, pelo programa Ciência sem fronteiras.

O Brasil é realmente a bola da vez, não é mesmo? Todo mundo dando um pulinho nas terras tupiniquins para trazer boas notícias para a nação, e é claro que o Canadá não poderia ficar de fora dessas, para nooooooooooooooossa alegria.

Você se interessou pelo programa? Quer vir estudar na faixa aqui no Canadá? Acesse ao site do programa e se informe sobre as incrições! Boa sorte!

ps - o blog não morreu ainda. Tão vendo? De vez em quando, eu lembro de passar por aqui :)

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