terça-feira, 21 de agosto de 2012 - por Thiago

Trip pro Oriente Médio - Jordânia (parte 3)

Beleza! Depois de dias bem agitados no Egito (não viu ainda? Veja a parte 1 e a parte 2) chegamos ao quarto país mais pobre em água do mundo: a Jordânia!

O nosso guia abriu o jogo...
O guia da Jordânia foi muito gente boa. A mãe e a esposa dele são brasileiras, mas ele é jordaniano e foi estudar no Brasil um tempo. Entre várias coisas cabuludas interessantíssimas que ele contou sobre o país (e outras que ele até tentou contar, mas foi impedido pela galera do ônibus... tsc tsc tsc...), ficamos sabendo que a economia deles se baseia em indústria de roupa, turismo, ajuda da ONU, dinheiro enviado por jordanianos no exterior e por úlltimo, a agricultura, porque água lá é coisa que só aparece de vez em quando. Ele contou também muitas coisas sobre o islamismo, como o fato dos homens poderem ter até 4 mulheres e também como se uma pessoa que sai do islamismo ou uma mulher que engravida solteira correm o sério risco serem condenadas à morte. Vai brincando com os caras, vai...

Tinha pedra até não poder mais.
Depois de [mais ou menos] refeitos da jornada dos dias anteriores, fizemos um passeio por Petra, uma cidade esculpida não com pedras, mas DENTRO DAS pedras. O calor estava bem de matar, mas na maior parte do passeio as próprias pedras de Petra nos faziam sombra, e isso fez TODA A DIFERENÇA no aproveitamento geral do passeio. É bem espetacular ver aquele monte de pedras que foram cavadas em casas, escadas, túmulos e também naquele santuário todo bonitão que virou até uma das maravilhas do mundo moderno. O passeio que fizemos durou por volta de duas horas, mas se você quiser andar por tudo que tem por lá para ver, dá pra ficar umas 5 ou 6 horas facinho vendo a cidade toda. Valeu a pena total ter passado por lá.

"Firme nas promessas?"
Cidade que Esbom, nada.
Depois seguimos para a capital, Amã e ficamos em um hotel bem do legalzão, no que eu chutei ser uma parte nobre da cidade. Fizemos um tour pela capital, pela cidadela da cidade e passamos em um sítio arqueológico da Universidade Adventista Andrews que se chama Tal Hesban. O pessoal da universidade que trabalhava por lá desconfiava que ali era um local bíblico chamado Esbom, mas descobriram, depois de muito cavar, que realmente tinha muita coisa interessante ali, mas nada de Esbom. Agora a Universidade Adventista La Sierra faz escavações lá, e a Andrews está escavando em um outro local, que se chama Tal Jalul. Quem sabe agora Esbom aparece.

Casas coloridas e organizadas.
Comentário pontual, mas muito pertinente a essa altura do campeonato: A Jordânia, apesar de pobre e sem quase nenhum recurso hídrico descente, é incrivelmente melhor do que os lugares que passamos no Egito. Anos luz! Tem um lado mais pobre, que não é tão mal assim, e um lado mais rico, que tem muitas embaixadas e é muito bonito. Pelo visto o rei Abdullah II está fazendo um bom trabalho por lá, mesmo com todas as adversidades.

É pra lá, ó!
Já rumando para o fim da nossa estadia na Jordânia, passamos no monte Nebo, ondetivemos a visão de toda a divisa com Israel, exatamente como Moisés teve, antes de morrer ali mesmo. Almoçamos uma comida típica do país chamada Mansaf, que é um pratão de arroz, pão chato, carne de carneiro, amêndoa frita e um molho de leite de ovelha. Apesar do calor e do peso que isso tudo faz no estômago da gente, o prato estava uma delícia e ainda melhor depois que descobrimos esse molho de leite de ovelha para jogar por cima da coisa toda. Sensacional, e só de pensar já está me dando água na boca...

Passamos enfim, e novamente, pela fronteira de Israel, e dessa vez para ficar. Veremos o que esse país nos aguarda na sequência.

(continua...)

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