quinta-feira, 10 de setembro de 2009 - por Thiago

Gaspésie - III (Final)

Depois de uma noite bem dormina, demos uma voltinha rápida por Campbelton, que já fica fora da província do Quebec, em uma outra província chamada New Brunswick. A cidade é bem pequenininha e fica bem na divisa das províncias, mas já deu pra tirar fotos com algumas bandeirinhas de New Brunswick para constar a passagem né? Também tiramos foto com o maior salmão já pescado do mundo. Tenho que confessar que pareceu MUITO história de pescador, porque o danado do bicho era quase do tamanho de uma baleia, mas dizem que o negócio foi até comprovado pelo Guiness e tudo o mais. A gente acredita né? Fazer o que...

Logo voltamos para nossa terrinha, o Quebec, e agora já rumando para casa cruzamos a península da Gaspésie até voltarmos ao rio St. Laurent, e lá paramos em uma cidadezinha chamada Sainte-Flavie (a mesma que paramos na viagem de ida) para visitar um dos maiores jardins do Canada, os Jardins de Métis. Esse jardim foi todo construído por uma só mulher, a Srta. Elsie Redford (daí o nome do jardim em inglês ser Redford Gardens) em meados de 1926, sendo preservado até hoje. Realmente é um lugar muito bonito e bem cuidado, mas acho que todo o esplendor do lugar é reservado para aqueles que o visitam durante a primavera, pois nós pegamos as flores já querendo murchar... uma pena... mas aproveitamos bastante o passeio de qualquer forma.

Ainda em Sainte-Flavie, paramos em uma parte do rio em que os pescadores do lugar fizeram um monumento em homenagem àqueles pescadores que saem de manhã para pescar e nunca mais voltam. O monumento é na verdade um conjunto de várias estátuas rústicas que foram colocar desde a saída do rio até quase a beira da estrada, como numa marcha das almas dos pescadores de volta à terra firme. As estátuas são bem pitorescas e tiramos várias fotos com elas, pois no fundo, beeeeeem no fundo, elas eram bem simpáticas.

Mais uma pequena parada em Riviére-du-Loup para o último almoço e bora mais 4 horas de estrada até Montréal, mas sem antes passarmos por um posto na beira da estrada com o maior carro monstro que eu já vi. Além deste belo (e velho) exemplar da mania de grandeza norte-americana, ainda haviam várias réplicas de dinossauros espalhados pelo estacionamento, dando ao lugar um aspecto muito mais bizzaro do que vocês possam imaginar, mas convenhamos que o charme desses postos de beira de estrada são esses lances inusitados que a gente encontra em cada um deles né?

Resumo da ópera: a viagem superou em muito as minhas espectativas, pois eu achei que ela seria cansativa e um pouco tediosa, mas para minha grata surpresa ela não foi nem um pouco das duas. As paisagens são fantásticas, o esquema de paradas durante o trajeto funciona e, sempre, o preço desses chineses é imbatível. Já deixo o convite a todos que quiserem se juntar a nós em nossa próxima passeada: não se acanhem! O Québec tem muito a ser descoberto!

O vídeo abaixo deveria ter sido postado ontem, pois faz parte das atividades de domindo na Ile Bonaventure, mas por algum motivo obscuro eu passei batido por ele. Mas antes tarde do que nunca né? Confiram o papo de gaivota.


Salut!

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