Eu sempre fui muito atenta aos detalhes e sabia que meu processo poderia se atrasar caso errasse no preenchimento de algum formulário ou deixasse de enviar algum documento importante. Percebi que todo cuidado é pouco porque mesmo assim tive um problema visto que o cadastro de endereço do Thiago estava errado e não sabíamos porque a carta estava demorando tanto pra chegar. Só com esse errinho bobo meu processo já se atrasou em algumas semanas e por isso perdi uma viagem há muito tempo planejada. Por isso apadrinhados, MUITA atenção com essas coisinhas.
A maior mudança que poderia acontecer ao mudar de status é a possibilidade de trabalhar. Aconselho aos apadrinhados que peçam uma permissão de trabalho temporária enquanto esperam pela permanente pois quem tem o caso processado no Canadá não pode dar entrada no seguro social antes de ter a carteirinha de residente mesmo já tendo passado pela entrevista. No meu caso, recebi a temporária só uns dois meses antes da permenente, mas já deu pra engordar o porquinho. Outra grande mudança é poder ter o convênio médico já que a saúde é tão cara pra quem não o tem. Ainda bem que tinha o convênio da faculdade quando machuquei o pé porque senão teria gasto uma fortuna.
Outras coisas que fazem parte da nossa liberdade depois de finalmente se tornar residente é poder, acima de tudo, sair do país e voltar sem preocupação, tirar a carteira de motorista, estudar pagando menos e outros detalhes que mudam a vida completamente.
Para quem é novo nessa história e quer saber como apadrinhar ou ser apadrinhado por alguém, não tem melhor fonte do que a oficial. Sugiro a leitura dos links apropriados do Québec e do Canadá antes mesmo de ler as dicas dos blogs já que cada caso é um caso e porque podem haver mudanças nas regras a qualquer momento.
Até que o processo foi rápido e indolor, mas dá um grande alívio saber que tenho mais liberdade à partir de agora. Fim da primeira novela, agora começo a contagem dos dias até à cidadania.