Essa foi a primeira vez que não fui absolutamente bem tratado na entrada da fronteira americana. O agente fez perguntas do tipo "você já foi preso?" e coisas do tipo. Pow! Só porque eu entrei no posto aduaneiro todo descabelado de dormir no ônibus? Sacanagem hehehehe. Passamos sem maiores dificuldades, e é isso que importa.
Chegamos às 5:30 da manhã e às 10:30 já estávamos batendo perna na rua. Fomos andar na Brooklyn Bridge, no Pier 17 (South Street Seaport), no Ground-Zero, no Bowling Green, no Battery Park, no sul da Broadway, no Soho, na Greenwitch Village e finalmente no Hudson River Park. Acreditem quando eu digo que isso é muita coisa para se fazer andando em um dia só, mas todo turista maluco que se preze tem que fazer exatamente assim, sofrendo a cada passo.
Voltamos para casa do meu sogro (no Queens) e ele nos convidou para jantar em um restaurante brasileiro muito do gostoso. O lugar se chama Copacabana e oferece comida no mesmo esquema self-service por quilo do Brasil (que praticamente não existe aqui na América do Norte), e por incrível que pareça, a comida tem o mesmo gosto da nossa comidinha brasileira. Para um imigrante como eu, isso é simplesmente genial.
Logo após o jantar, dá-lhe caminhada. Fomos andando até Roosevelt Island para tirar fotos com a skyline de Manhattan. As fotos não deram muito certo, mas pelo menos eu consegui andar no Roosevelt Island Tramway, um bondinho que nos deixou em Manhattan. De lá fomos ainda dar uma voltinha na Times Square, mas que acabou ficando curta porque eu não aguentava mais ficar em cima das pernas, e também porque começou a chover. Pra onde aquele mundo de gente que passa na Times Square 24 horas por dia se enfia quando começa a chover, eu ainda não entendi.
Voltamos pra casa devidamente mortos de cansado. Ainda tínhamos dois dias pela frente.
(continua...)