Saindo do Queens, indo para Manhattan, rumamos diretamente para o paraíso das compras: Canal St, Chinatown. Lá encontramos a versão novaiorquina da 25 de março, com todo o tipo de bugigangas a baixíssimo preço. Não teve jeito, compramos roupas, bolsas, acessórios... uma loucura só, e isso porque eu nem quis ficar olhando para os eletrônicos, pois eu precisaria deixar todo o meu salário por lá.
Compras devidamente feitas, fomos para a Strand Bookstore, que é nada mais, nada menos, que o maior sebo do mundo. Tem noção da loucura que é lá? Pra gente com apetite por livros como eu e Mirian, dá pra ficar olhando livro lá os três dias de viagem, mas fiquem calmos que não fizemos isso. Saindo de lá passamos pela Max Brenner, Chocolate by the Bald Man, um restaurante especializado em chocolate. Não ficamos muito lá pois a minha esposa estava prestes a ter um treco com aquele cheiro invadindo nossas mentes.
Mirian estava doida para conhecer o Conservatory Garden, que fica na parte norte do Central Park, então fomos pra lá. Para minha agradabilíssima surpresa, o parque fica na altura do Harlem, o primeiro dos bairros negros de New York. Tenho que admitir que é a primeira vez que me sinto desagradavelmente em perigo aqui no hemisfério Norte. Parecia outro planeta, com todo mundo olhando de cara feia pra você...que medo. Mas chegamos ao parque, e ele é bem interessante, mas seria ainda mais se as flores estivessem melhor cuidadas. Tiramos várias fotos e fomos embora, pois a fome já estava apertando (além da dor nos calcanhares). Pegamos uma linha do metrô que passa por baixo do Central Park e descemos novamente na 42nd St, mas dessa vez rumamos para a 46th St e 9th Ave, pois lá era o nosso último destino: o restaurante vegetariano Zen Palate. Comemos um super sandubão vegeta e fomos embora pra casa, arrumar as coisas e partir.
A volta foi bem mais tranquila, mas não menos cansativa. Paradas, fronteiras e sobe-e-desce de ônibus a noite toda, mas nada disso foi suficientemente forte para me impedir de trabalhar logo de manhã, duas horas depois de chegar em casa. Fazer o que né? Vida de imigrante é isso aí: quer passear? Tem que ralar!
Aguardem porque este verão ainda tem mais trips programadas pra gente, e vocês vão ficar sabendo de tudo.
Salut!